Nós, da Confluência Fora G20 e FMI, expressamos nosso forte apoio à greve de 36 horas que os centros sindicais da Argentina declararam nos dias 24 e 25 de setembro. Chamamos a mobilizar e fortalecer essa medida de força, promovendo a maior adesão e participação ativa dos trabalhadores e do povo.
Por: Confluência Fora G20 e FMI
Convocamos à união fraterna de todas as lutas populares que hoje acontecem em nosso país, num contexto de crescente deterioração social e ambiental, degradação institucional e crise econômica, financeira e de progressivo endividamento público, para o qual o governo de Cambiemos está nos levando junto com seus sócios do G20 e do FMI.
Da mesma forma, a participação militante na greve nacional de todas as nossas organizações devem se unir na denúncia aberta para do ajuste brutal de mais de 500.000 milhões de pesos que o governo pretende descarregar nas costas de nosso povo.
Devemos tomar medidas decisivas para anular o acordo com o FMI, parar de pagar a dívida fraudulenta e impedir a aprovação do orçamento ilegítimo e vergonhoso projetado para 2019, adaptado às exigências do FMI, dos grandes interesses corporativos e especulativas e do diretório dos governos dos países centrais que, em 30 de novembro e 1 de dezembro, irão reunir-se na Argentina para continuar aprofundando a sujeição e pilhagem através da cúpula presidencial do G20.
Nesse cenário, rechaçamos o ataque às liberdades e direitos democráticos, conquistados por nosso povo e consagrados em nossa Constituição. Com ações repressivas de um verdadeiro estado de exceção, se expressa através de perseguição, culpabilização e do controle social de amplos setores das nossas comunidades mais vulneráveis, os nossos movimentos sociais e seus dirigentes, povos indígenas e, em particular, a juventude.
Além disso, a perseguição e hostilidade que se expressa a cada dia se contra nossos/as irmãos e irmãs migrantes que tentam sobreviver diante da expropriação e atropelo institucionalizado por esse governo injusto, autoritário e entreguista.
Por esta razão, nós condenamos a detenção ilegal e abominável dos dirigentes populares Rafael Klejzer, Juan Grabois e Jackelin Flores na terça-feira 18 de setembro, enquanto exigiam a liberdade de dois membros do MTE e cinco trabalhadores da rua que tinham sido presos pouco antes através dos procedimentos típicos de perseguição e culpabilização que a polícia da cidade implementa quase diariamente contra os/as trabalhadores/as da economia popular.
Da mesma forma, nós condenamos a recente detenção do companheiro Daniel Ruiz do PSTU, membro ativo da Confluência, que ainda está na prisão, e exigimos sua libertação imediata, assim de todos/as os/as presos/as políticos/as.
Convocamos a todas as forças populares a expressar-se fortemente contra esses repetidos abusos das forças institucionais e a se unificar nesta GRANDE GREVE GERAL e a mobilização em 24 de setembro que vai permitir consolidar uma unidade imprescindível na luta contra o governo do ajuste, da repressão, da fome e da perpétua dívida pública, que também deve se expressar no dia 30 de novembro em uma mobilização massiva ante a cúpula presidencial do G20.
Para uma GRANDE GREVE GERAL nos dias 24 e 25 de setembro! Por uma GRANDE LUTA POPULAR contra o ajuste orçamental de 2019 exigido pelo FMI!
Para uma MASSIVA CONFLUÊNCIA NACIONAL E LATINO-AMERICANA contra o G20 e o FMI! Pela CONTINUIDADE DE TODAS AS LUTAS, até derrubar os planos de ajuste de Cambiemos-FMI!
Tradução: Lena Souza
