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Argentina

Diante do assassinato de Facundo Molares em uma mobilização

agosto 12, 2023

A Polícia da Cidade de Buenos Aires, sob o comando de Burzaco e Larreta, acaba de cometer um assassinato político. No âmbito de uma mobilização de organizações sociais, a repressão matou Facundo Molares, ex-preso político e militante de Rebelião Popular.

Por: Comitê Executivo do PSTU – Argentina

Não satisfeitos com o crime, prenderam 6 companheiras e companheiros.

Repudiamos o crime e exigimos a libertação imediata de Jimena Cejas, Lucía Machado, Alicia Machado, Horacio Fereyra, Rubén Yotec e Hernán Loyola.

Nós nos juntamos à concentração que está acontecendo no Obelisco, e convocamos todos aqueles que não aceitam a repressão do Estado a marchar juntos.

Este fato não pode se isolar do clima criado por dirigentes que concorrem a estas eleições e se propõem a alcançar a “ordem” com repressão, prisões e assassinatos políticos.

É necessário determinar claramente a responsabilidade de todos os que participaram da operação, chefes e subordinados. E ver de onde vieram as ordens. Todos os responsáveis ​​devem pagar com julgamento e punição.

Para isso, deve ser formada uma Comissão Investigativa Independente, integrada por Organismos Independentes de Direitos Humanos e organizações operárias, sociais e populares.

Exigimos a renúncia imediata de Eugenio Burzaco, Chefe da Polícia Municipal, e Horacio Rodríguez Larreta, bem como de toda a cadeia de comando que o segue.

Exigimos também determinar a responsabilidade do governo nacional e do ministro da Defesa Aníbal Fernández.

É preciso estar atento à escalada repressiva, e preparar cada mobilização levando em consideração a necessidade de nos organizarmos para nos defendermos da repressão estatal. É uma responsabilidade de todas as organizações operárias e populares.

Julgamento e punição de todos os responsáveis, materiais, políticos e intelectuais, por este crime!

Nenhum assassinato político pode ser tolerado!

Basta de repressão aos que lutam!

Não há proibição eleitoral que impeça repudiar uma morte operária!

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