Diante do assassinato de Facundo Molares em uma mobilização

A Polícia da Cidade de Buenos Aires, sob o comando de Burzaco e Larreta, acaba de cometer um assassinato político. No âmbito de uma mobilização de organizações sociais, a repressão matou Facundo Molares, ex-preso político e militante de Rebelião Popular.
Por: Comitê Executivo do PSTU – Argentina
Não satisfeitos com o crime, prenderam 6 companheiras e companheiros.
Repudiamos o crime e exigimos a libertação imediata de Jimena Cejas, Lucía Machado, Alicia Machado, Horacio Fereyra, Rubén Yotec e Hernán Loyola.
Nós nos juntamos à concentração que está acontecendo no Obelisco, e convocamos todos aqueles que não aceitam a repressão do Estado a marchar juntos.
Este fato não pode se isolar do clima criado por dirigentes que concorrem a estas eleições e se propõem a alcançar a “ordem” com repressão, prisões e assassinatos políticos.
É necessário determinar claramente a responsabilidade de todos os que participaram da operação, chefes e subordinados. E ver de onde vieram as ordens. Todos os responsáveis devem pagar com julgamento e punição.
Para isso, deve ser formada uma Comissão Investigativa Independente, integrada por Organismos Independentes de Direitos Humanos e organizações operárias, sociais e populares.
Exigimos a renúncia imediata de Eugenio Burzaco, Chefe da Polícia Municipal, e Horacio Rodríguez Larreta, bem como de toda a cadeia de comando que o segue.
Exigimos também determinar a responsabilidade do governo nacional e do ministro da Defesa Aníbal Fernández.
É preciso estar atento à escalada repressiva, e preparar cada mobilização levando em consideração a necessidade de nos organizarmos para nos defendermos da repressão estatal. É uma responsabilidade de todas as organizações operárias e populares.
Julgamento e punição de todos os responsáveis, materiais, políticos e intelectuais, por este crime!
Nenhum assassinato político pode ser tolerado!
Basta de repressão aos que lutam!
Não há proibição eleitoral que impeça repudiar uma morte operária!