Que a luta se estenda por toda a América Central
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Os planos do imperialismo para a América Central foram postos em marcha por todos os governos da região, aumentando a pobreza, a desigualdade e a injustiça para nossos países.
Por: Socialismo Hoy – Costa Rica
As grandes dívidas adquiridas com organismos internacionais, com as medidas impostas pelo Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial continuam gerando grandes riquezas para poucos e um grande sofrimento para nossos povos.
Com governos desgastados por escândalos de corrupção e com políticas cada vez mais repressivas, em toda a América Central os trabalhadores, mulheres e jovens estão tomando as ruas e exigindo a saída de seus governos e um basta às políticas antioperárias e repressivas.
Na Guatemala, o povo está manifestando-se contra a corrupção do governo de Jimmy Morales e pelo fim da impunidade do governo.
Em El Salvador, o povo toma as ruas contra o governo da FMLN, que com sua agenda imperialista, continua golpeando o bolso da classe trabalhadora, sem enfrentar o desemprego e a pobreza, nem a falta de medicamentos e o descuido das escolas e colégios.
Em Honduras, o combate contra o governo eleito mediante fraude de Juan Orlando Hernández leva o povo às ruas exigindo democracia e o fim da impunidade.
Na Nicarágua, a luta contra a reforma das previdência e a repressão do governo de Ortega desembocou em uma heroica luta pelo fim da ditadura de Daniel Ortega e Rosario Murillo.
Na Costa Rica, o anúncio da aplicação de um pacote de impostos e cortes para os trabalhadores do setor público gerou manifestações massivas nos primeiros dias do governo de Carlos Alvarado.
Nesse meio tempo, o governo de Donald Trump nos Estados Unidos endurece as medidas contra os migrantes centro-americanos. Há alguns dias veio à luz como estão separando as crianças de seus pais nas barreiras migratórias dos Estados Unidos. Além disso, se noticiam centenas de crianças desaparecidas ante o qual o governo estadunidense não deu informação. A grande maioria destas crianças pertence a famílias centro-americanas.
Unidade dos povos centro-americanos para derrotar o imperialismo
Em todos nossos países a classe trabalhadora sofre os mesmos problemas. O aumento do custo de vida e o desemprego, os ataques aos direitos dos trabalhadores, como as pensões, reformas nas aposentadorias, diminuição dos salários e condições de trabalho que põem em perigo nossas vidas; enquanto que os empresários norte-americanos e europeus não pagam impostos e tem grandes benefícios, enquanto nos pagam mal e nos superexploram.
A única forma de derrotar a agenda imperialista na América Central, é que o povo de todos os países siga o exemplo da Nicarágua, tomemos as ruas e nos organizemos para derrotar nossos governos.
Também é fundamental a solidariedade entre os povos, divulgando em nossos países as lutas dos povos irmãos e realizando campanhas de informação e de coleta de recursos para enviar à luta.
Tradução: Lilian Enck