ter mar 19, 2024
terça-feira, março 19, 2024

Revista Marxismo Vivo Nº 11

Aos nossos leitores

Neste número, continuamos com o tema do desenvolvimento do
processo da independência latino-americana.

Neste caso, o processo paraguaio, na seção “Tudo é História”, iniciada na Marxismo Vivo –Nova Época nº 9. Apresentamos, também, um artigo sobre o chamado testamento de Engels e outro que analisa o tema da consciência em Lenin. Finalmente, na seção “Debates”, incluímos dois artigos que polemizam com publicações anteriores.

Queremos, porém, dedicar a Marxismo Vivo – Nova Época nº 11 a homenagear o maior dirigente e teórico da classe operária mundial, Karl Marx.

Tal como indica o nome de nossa revista, seu legado está vivo e conserva toda a sua atualidade. Passados 200 anos de seu nascimento, nada foi tão confirmado quanto a previsão de Engels no discurso de despedida de Marx: “Seu nome viverá através dos séculos e, com ele, sua obra”.

No artigo com o qual abrimos este número, enfrentamos a mutilação feita pelo chamado “marxismo acadêmico” e, também, pelos autores da burguesia, que o apresentam como um grande filósofo, um economista sem relação com a luta de classes atual.

Do mesmo modo, rechaçamos aqueles que pretendem reivindicá-lo do ponto de vista da participação ou do apoio a governos ou governantes da burguesia.

O Marx que nós reivindicamos é o que reivindicavam Lenin e Trotsky. O revolucionário, o militante de todos os dias. O ardente participante da revolução alemã de 1848, o que vibrava apaixonado com a Comuna de Paris apesar de suas diferenças com quem a dirigia.

O grande defensor da organização independente da classe operária, o que enfrentava a participação em governos da burguesia. O grande organizador da I Internacional. O autor, junto com Engels, do texto programático ainda não superado pela História: o Manifesto Comunista.

O grande teórico sim, mas da classe operária, que colocava toda sua elaboração a serviço da transformação revolucionária da sociedade, da destruição do capitalismo e da instauração da ditadura revolucionária do proletariado como primeiro passo para a construção do socialismo.

Esse é o Marx que guia nossos passos, nosso mestre, nosso companheiro a quem hoje, 200 anos depois de seu nascimento, recordamos e honramos.

Os editores

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