Repúdio ao avanço de Israel sobre a Cisjordânia-Palestina Por uma campanha ampla de solidariedade internacional
Em 1º de julho, Israel iniciou seu plano de anexar parte do território da Cisjordânia. Uma anexação é a aquisição pela força de um território ocupado pela potência ocupante, neste caso Israel. É quando um Estado proclama unilateralmente sua soberania sobre outro território. A anexação é proibida pelas leis internacionais do próprio sistema capitalista.
Por: MIT-Chile
A anexação da Cisjordânia é a legitimação da ocupação criminosa que está se expandindo a passos gigantes, do apartheid institucionalizado que a comunidade internacional com seus governos e a própria ONU apoiou de maneira cúmplice.
Os 1,5 milhão de palestinos que vivem sob sessenta leis racistas nos territórios ocupados em 1948 (que hoje o mundo chama Israel) estão ameaçados de expulsão, como indica o plano.
Essa é uma situação contínua há mais de 72 anos, desde a criação do Estado de Israel. Desde 15 de maio de 1948, através da limpeza étnica planejada.
As consequências podem ser desastrosas, até os próprios governos e autoridades empresariais reafirmam:
- A ONU, a Liga Árabe e o chefe da diplomacia europeia pediram a Israel que abandonasse o plano e alertou para as implicações para a paz regional, enquanto os Estados Unidos continuam dispostos a avançar, apesar da oposição quase unânime da comunidade internacional. .
- Michele Bachelet, como alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, declarou: “A anexação é ilegal. Ponto”.
- No Chile, do presidente da UDI Jacqueline Van Rysselberghe, senador da UDI Iván Moreira, até Beatriz Sánchez, da FA, e Daniel Jadue, do PC. Inclusive o Senado pediu ao governo que tomasse medidas concretas contra a anexação israelense de partes da Cisjordânia, buscando que qualquer acordo com Israel se referisse apenas às fronteiras pré-1967 de Israel.
O Presidente da Comunidade Palestina no Chile disse que: Se anexar o que eles pretendem anexar, a Palestina acaba, não há como ter a Palestina amanhã
É por isso que, o MIT e a LIT-QI, repudia essa anexação promovida por Israel e pelo imperialismo dos EUA, com Trump à frente. Apelamos a uma ampla campanha de solidariedade com o povo palestino, que os protestos dos EUA tomem como bandeira o fim da ocupação contra a Palestina.
Somamos-nos a mais ampla solidariedade internacional. Para libertar a Palestina, do rio ao mar.
Mas, diferentemente da hipocrisia do Senado chileno, dos parlamentares e da própria ONU, somos claros ao dizer que eles foram responsáveis por essa situação ao reconhecer o Estado de Israel em 1948, construído sobre o genocídio do povo palestino. Dois estados não são possíveis quando um quer exterminar o outro. O MIT e a LIT-QI, somos claros ao exigir o fim do Estado de Israel e a construção de um Estado Único e Laico, com direitos iguais para palestinos, judeus e outros povos, grupos étnicos e nacionalidades que o habitam. Exigimos o retorno de todas as terras roubadas aos palestinos!
O Chile deve romper todos os seus tratados com o Estado de Israel, não apenas aqueles que estão fora das fronteiras pós-1967, como o Senado solicita, por um boicote internacional contra o estado sionista!
Tradução: Lena Souza