Governo do PSOE-SUMAR cúmplice do genocídio da Palestina e vassalo dos EUA e Israel

Por Corriente Roja
Apesar de suas promessas e discursos retóricos, o governo espanhol é cúmplice do genocídio contínuo e cada vez mais profundo do povo palestino por Israel, usando agora a fome como arma de guerra. Os pontos de distribuição de alimentos impostos por Israel à população de Gaza não apenas violam o direito humanitário, mas também se tornaram uma armadilha mortal para os palestinos, matando mais vidas do que salvando.
Sánchez critica as ações de Israel, mas continua ignorando o clamor popular pelo rompimento das relações diplomáticas e comerciais com o Estado nazista de Israel e se recusa a implementar imediatamente o embargo de armas ao Estado sionista por meio de Decreto Real.
De que Estado palestino Sánchez está falando, enquanto financia e arma a limpeza étnica do povo palestino e a violação sistemática das fronteiras palestinas? O governo Sánchez-Díaz está desempenhando um papel criminoso porque, embora pareça ter uma política mais “progressista”, na verdade, é tão responsável pelo genocídio quanto as potências europeias que apoiam abertamente Israel.
O governo espanhol também é cúmplice da agressão imperialista dos EUA contra o Irã, que bombardeou as instalações nucleares do país com 125 aeronaves, bem como dos ataques israelenses que começaram antes, em 13 de junho, e que mataram centenas de iranianos. Além de não condenar esses ataques, Sánchez os justificou argumentando que o Irã não pode ter armas nucleares.
Por que os genocidas Trump e Netanyahu podem ter armas nucleares, mas o Irã não? Ou todos eles, ou nenhum deles. Os EUA e Israel têm o direito de intervir militarmente em países que não controlam totalmente? Esta é a posição do governo lacaio de Sánchez-Díaz, que está disposto a fazer qualquer coisa para agradar seu amo americano. Apesar da trégua imposta por Trump, assistimos a uma escalada militar levada a cabo pelo imperialismo norte-americano e pelo sionismo israelense contra o Irã, como parte de uma ofensiva mais ampla pela recolonização e pelo controle geopolítico da região.
O exemplo mais recente dessa submissão foi a cúpula da OTAN, dominada pelos EUA, onde Sánchez mais uma vez fingiu ter uma política mais “progressista” do que os demais. Recusou-se a comprometer-se a aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, levando Trump a ameaçar uma guerra comercial contra a Espanha. No entanto, a recusa em atingir a marca de 5% é apenas uma medida cosmética, uma vez que o compromisso de Sánchez é cumprir as metas de capacidade impostas pela OTAN (defesa antimísseis e antidrones, cibersegurança, etc.), para as quais o governo espanhol gastará o dinheiro necessário, aumentando progressivamente o orçamento militar em detrimento dos gastos sociais, que já são severamente deficientes. A adesão da Espanha à OTAN condena-nos a ser a aliada aos interesses imperialistas norte-americanos e europeus e a participar na corrida armamentista global. Todo o dinheiro que o governo PSOE-SUMAR destinará para atingir as metas de capacidade será prejudicial aos gastos públicos essenciais para a classe trabalhadora e os setores populares em saúde, educação, aposentadorias e moradia. Mas não só isso, porque continuar na OTAN significa que o Estado espanhol continuará a apoiar o genocídio do povo palestino, a contínua agressão israelense contra todos os países vizinhos e o intervencionismo militar dos EUA em todo o mundo. Por isso, é essencial construir um movimento amplo, unido e auto-organizado da juventude, dos/as trabalhadores /as e do povo do Estado espanhol, repudiando os ataques imperialistas-sionistas dos EUA e de Israel ao Irã (sem que isso implique o menor apoio político ao regime teocrático reacionário dos aiatolás), exigindo que o governo espanhol rompa relações com o Estado sionista e PELO FIM DO GENOCÍDIO NA PALESTINA, contra o rearmamento e a escalada militarista, e PELA SAÍDA DO ESTADO ESPANHOL DA OTAN. Um movimento que confronta o governo do PSOE-SUMAR e todos os partidos que apoiam o regime de 1978, que nos mantém sob o controle da OTAN desde 1982.
Vamos em frente. Não há tempo a perder.