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Brasil

Estudantes acampam na USP em apoio ao povo palestino

maio 8, 2024

Ocupação teve início no final da tarde desta terça-feira, 7, no vão dos cursos de Geografia e História. Exige-se o fim de relações acadêmicas com a Universidade de Haifa, que viola direitos palestinos e são cúmplices do atual genocídio

Por: PSTU Brasil

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram no fim da tarde deste dia 7 de maio um acampamento em apoio ao povo palestino. A ação é realizada por mais de 40 organizações estudantis, que integram o comitê “Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP)”, que surge inspirada nos movimentos ao redor do mundo que explodiram nos Estados Unidos e hoje estão na Grã Bretanha, França, Espanha, Irlanda, Alemanha, Holanda, Austrália, Japão, México e diversos outros países.

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Os estudantes dizem que os convênios da USP com universidades e organizações israelenses, a exemplo do ‘Israel Corner’, ajudam a desenvolver tanto a tecnologia empregada por Israel no genocídio palestino, como as bases científicas e acadêmicas de sustentação da ideologia e do Estado sionista perpetuando a produção de conhecimento voltada ao genocídio e ao apartheid racista do sionismo.

Na próxima quinta-feira, dia 9, aconteceria a reunião da Congregação da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH), instância máxima de deliberação da Faculdade, o assunto seria pautado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo (CAELL). Contudo, a reunião foi subitamente desmarcada logo após o inicio da mobilização estudantil.

Esta semana, o CAELL lançou um abaixo-assinado on-line. De acordo com Mandi Coelho, coordenadora do CAELL e ativista do Coletivo Rebeldia, o o abaixo-assinado “visa fazer com que a USP e demais universidades brasileiras rompam todos os convênios de cooperação acadêmica e científica com o Estado de Israel, que há sete meses impõe um verdadeiro genocídio na Faixa de Gaza e territórios ocupados na Palestina”. Acesse o abaixo-assinado aqui

Os estudantes pedem o apoio da comunidade acadêmica e de todos que estejam contra o genocídio perpetrado por Israel, que agora conta com uma ofensiva em Rafah, local mais populoso da Palestina, com 610 mil crianças e mais de um milhão de refugiados.

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