Arquivo de Leon Trotsky | A revolução iraniana de 1979
Os atuais acontecimentos no Irã, com a entrada em cena dos petroleiros, trazem à tona, como menciona diversos artigos deste especial, a grande revolução iraniana de 1979, onde, justamente, os operários petroleiros foram um dos atores centrais da queda do sanguinário Sha.
A ausência de uma direção revolucionária fez com que essa extraordinária revolução operária fosse desviada e, posteriormente, derrotada.
Nossa corrente deu grande importância a essa revolução, travou uma grande batalha para conseguir uma campanha internacional de apoio e pela elaboração de um Programa de Transição que respondesse a essa realidade, que ajudasse os trotskistas a avançar na construção do partido revolucionário, a maior necessidade da classe operária iraniana.
Naquela época éramos a FB (Fação Bolchevique), antecessora da atual LIT-QI, e fazíamos parte (junto com o Lambertismo) do Comitê Conjunto para a Reconstrução da Quarta Internacional[1].
Para mostrar nossas análises e políticas, nossa denúncia do papel traidor da burocracia stalinista e nossa polêmica com a política capituladora do SU, reproduzimos dois artigos publicados em Correspondência Internacional, abril de 1980, nossa revista internacional na época.
Os dois artigos são: “As lições da revolução de fevereiro” de Ernesto González: https://litci.org/pt/2022/11/04/ira-as-licoes-da-revolucao-de-fevereiro-1980/ e “Apesar de Bani Sadr, a revolução iraniana continua” de Jules Valentín: https://litci.org/pt/2022/11/04/ira-apesar-de-bani-sadr-a-revolucao-iraniana-continua-1980/
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[1] Esse projeto foi frustrado após a capitulação do partido de Lambert na França, ao governo da Frente Popular liderado por Mitterrand.