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sexta-feira, abril 19, 2024

Ditadura do MPLA reprime manifestação pela libertação dos presos políticos

No sábado dia 09 de abril, várias organizações políticas de defesa dos direitos humanos em , tendo à frente a Sociedade Civil Contestatória convocaram uma manifestação pacífica pela Libertação dos Presos Políticos (entre eles: TANAICE NEUTRO, LUTHER CAMPOS, ZECA MUTCHIMA, KALUPETEKA…); e, também, pela retirada da INDRA da organização das eleições presidenciais de agosto deste ano; e por um chamado de negociação e diálogo para o conflito de Cabinda.

Por: Asdrúbal Barboza

No entanto, a polícia do MPLA e João Lourenço atuou como uma típica polícia de uma ditadura batendo, prendendo e agredindo fisicamente os ativistas e manifestantes que estavam aí para lutar pelos direitos humanos.

A manifestação foi inviabilizada pela brutalidade da polícia, que não só reprimiu os manifestantes, mas também os transeuntes, revistando e intimidando quem passasse pelo Largo no Cemitério da Santana. Vários manifestantes ainda se encontram detidos, de forma desumana.

As notícias são de mais de 18 presos entre eles Laurinda Goveia com seu filho de apenas 7 meses; Rosa Conde que está grávida e Liriane René-Samuel estão no SIC Luanda (DPIC) situado em Cacuaco, detrás do Comando Provincial da Polícia Nacional de Luanda, enquanto os demais na esquadra do Farol das Lagostas, no bairro Uíge, Distrito do Ngola Kiluanje, Município de Luanda. A Polícia Nacional de Angola confiscou os seus celulares.

Nos somamos a manifestações das organizações angolanas, como *TCHATOKOTA * (Mulheres e a Política), que publicou a denúncia dos detidos, dando destaque a prisão das mulheres, entre ela, uma grávida e outra com uma criança de 7 meses. Através de uma nota de sua entidade onde “Repudiamos as detenções deste último sábado que consideramos política, ilegal e opressora e as todas outras a nível nacional que visam intimidar os cidadãos a se apartarem de exercerem a sua cidadania por meio do direito à manifestação consagrado no artigo 47º Da CRA”.

Fundamental que as entidades do movimento operário e popular em todo mundo se juntem a estas manifestações de protesto contra este ataque violento a trabalhadoras e trabalhadores.

Temos que exigir a LIBERDADE INCONDICIONAL DE TODOS OS MANIFESTANTES DETIDOS HOJE E OS PRESOS POLITICOS QUE CONTINUAM ENCARCERADOS, todos por reivindicar seus direitos por uma Angola democrática; e CONTRA A FRAUDE ELEITORAL QUE O MPLA PREPARA PARA AS ELEIÇÕES, com a participação da empresa espanhol INDRA.

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