Trotsky: O chefe do exército vermelho
Clausewitz afirmava que a direção de um exército é sempre política, e que nos momentos de ação e de conflito se substitui “a pena pela espada”. Deutscher afirmava, que como Comandante do Exército Vermelho, para ganhar a guerra civil, Trotsky, usou “a espada e a pena”.
Por: Américo Gomes
Usou a “espada” quando percorreu pessoalmente toda República Soviética para organizar o Exército, seu abastecimento e suprimento, e dar-lhe moral e vigor, indo diretamente ao campo de batalha e às frentes de combate durante estes dois anos e meio. Usou a “pena” quando esteve à frente dos debates teóricos e políticos sobre a questão militar que foram realizados no Exército, no Soviete e no partido. E que foram fundamentais para construir este Exército e ganhar a guerra.
Leon Davidovich Bronstein, Trotsky foi nomeado presidente do Conselho Supremo da Guerra, em 4 de março de 1918, dia seguinte à assinatura do acordo de Brest-Litovsk, e em abril passou a ser Comissário do Povo para a Guerra. Seu lema: “Trabalho obstinado e disciplina revolucionária” [1].
A paz e a guerra civil
Trotsky foi o chefe da delegação das negociações do acordo de Brest-Litovsk, feito pelo governo soviético em 3 de março de 1918. Uma “paz vergonhosa”, chamada assim pelo próprio Lenin, que foi quem a orientou, contra a posição dos dirigentes do partido bolchevique, que se autointitulavam “comunistas de esquerda”, organizados por Bukharin e Piatakov, e defendiam a continuidade da guerra sob o nome de “guerra revolucionária”, e também contra a posição de Trotsky, que defendia uma posição intermediaria.
Ela foi realizada com os Impérios do Centro (Alemanha, Áustria-Hungria, Bulgária e Império Otomano), sob duras condições. Absolutamente necessária para reconstruir a economia e, além disso, o povo queria paz, uma grande promessa da revolução. A Rússia teve que abrir mão de regiões importantes, que também viviam processos revolucionários. Como a Finlândia, os países bálticos e a Ucrânia, que foram ocupados pelo exército alemão. Também tiveram que ceder parte do Cáucaso.
Significou a entrega de um terço da população, 50% da indústria, 90% da produção de combustíveis, 55% do trigo e a maior parte dos cereais, nas mãos do império alemão.[2]
Mas quando a Revolução Alemã derrubou o Império, e com ela, todos seus acordos a Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia, tornaram-se estados independentes; Bielorrússia e Ucrânia integraram-se à União Soviética e todos os demais territórios foram recuperados.
Poucas semanas depois da assinatura de Brest-Litovsk, os países imperialistas da Tríplice Entente, com seus aliados internos, atacaram a nascente nação soviética, em várias frentes, iniciando uma guerra civil que tinha como principal objetivo sufocar a revolução e derrubar o governo.
Em 3 de abril, tropas japonesas desembarcaram em Vladivostok e ocuparam o leste da Sibéria. No dia seguinte, os turcos tomaram Batumi, na Geórgia, Mar Negro, e entraram no Cáucaso. Os romenos tomaram a Bessarábia. A temível Legião Checoslovaca, patrocinada pela França, se insurge e alia-se ao Exército Branco no oeste da Sibéria. Tropas francesas tomam o sul da Ucrânia e a Crimeia; e britânicos tomam Arcangel a leste do rio Don, enquanto suas unidades da Pérsia tomam o centro petrolífero de Baku. O Exército Branco, é comandado pelos antigos generais czaristas: Nicolai Yudenich, Lavr Kornilov, Alexander Kolchak e Anton Denikin.
Em fins de 1918 a República Soviética Federal Socialista Russa era praticamente do tamanho da Moscóvia medieval, antes das conquistas de Ivan, o Terrível. Nas palavras de Lênin “uma ilha em um oceano enfurecido, cheio de bandidos imperialistas” [3].
Nas frentes de batalha
No início do conflito, em maio de 1918, o Exército Vermelho fugia apavorado de Kazan, frentes aos ataques da Legião Checoslovaca aliada ao Exército Branco, que já haviam tomado Samara e Saratov. Trotsky foi para esta frente e puniu os comunistas carreiristas e covardes assim como os funcionários burocráticos ineficientes. Os comissários locais pediram que ele se retirasse para um lugar mais seguro, mas ele ficou. Atuou com os comandantes mais capazes: Frunze, Vatzetis, Tukachevski, Raskolnikov, Mezhlauk, Larissa Reissner e Ivan Smirnov. Homens e mulheres formaram depois o comando do exército.
Dirigiu-se aos soldados que estavam em pânico despejando sobre eles “torrentes de otimismo e disposição revolucionária”, com seu discurso: “Os soldados do Exército Vermelho não são covardes nem canalhas. Querem lutar pela liberdade da classe operária. Se recuam e lutam mal, os comandantes e comissários são culpados. (…) se qualquer destacamento recuar sem ordem, o primeiro a ser fuzilado será o comissário, depois o comandante. Covardes, canalhas e traidores não escaparão da bala” [4]. Montou um Tribunal Militar Revolucionário e estabeleceu o estado de sítio em toda a região. Submeteu à corte marcial comandantes e comissários que retiraram seus homens da linha de frente.
Trotsky defendia também ser benevolente com o inimigo que reconhecesse seus crimes e estivesse disposto a depor armas e servir honestamente ao Estado Operário: “Morte aos traidores! Mas misericórdia com o inimigo que se converteu e pede clemência!”.
Depois das vitórias no Volga, Trotsky desloca-se para a Ucrânia para remontar o Exército, que estava em péssimas condições, sendo derrotado por Denikin. Realiza este trabalho, agora com ajuda de Tukachevski e Antonov-Ovseenko e derrota novamente os “brancos”. Deste conflito Trotsky concluiu que para se obter a vitória na “guerra moderna” era fundamental combinar a habilidade dos combatentes, e seu treinamento bem desenvolvido, com uma capacidade sofisticada da produção industrial militar.[5]
Quando, desde a Finlândia, as tropas da contrarrevolução comandadas por Yudenich, atacaram Petrogrado, em outubro de 1919, alguns membros do comitê central bolchevique estavam dispostos a desistir da cidade e fugir para o interior do país. Trotsky foi contra aceitar a perda da cidade e organizou suas defesa. A estratégia era a “defesa urbana”, anunciando “se defenderia em seu próprio terreno” e prevendo que o inimigo se perderia em um labirinto de ruas, fortificadas ali “encontraria seu túmulo“. Os batalhões regulares do Exército Vermelho combateram “ombro a ombro” com os destacamentos de mulheres e da Guarda Vermelha. As fábricas produziam armamentos sob uma chuva de balas, enviando-as imediatamente ao combate. Todos envolvidos no que foi classificado como uma “loucura heroica”.[6]
Os brancos foram derrotados em quinze dias. Por este combate Trotsky foi aclamado como o “Pai da Vitória” e recebeu a “Ordem da Bandeira Vermelha”.
O exército vermelho de operários e soldados
Com a tomada de poder pelos bolcheviques, o exército czarista foi feito em frangalhos. O proletariado contava para a defesa de seu Estado com os Guardas Vermelhos e parte das tropas e divisões do antigo exército.
A Guarda Vermelha tinha sido construída como política do partido bolchevique, para o armamento do proletariado e a materialização da tomada do poder. Foi composta a partir dos operários que se armavam e treinavam nas fábricas e nos bairros da periferia e os soldados que rompiam com as tropas regulares. A tentativa de golpe de Kornilov, foi aproveitada pelos revolucionários para expandi-la, como força de resistência aos golpistas, legalizá-la frente ao Soviete e ao Governo Provisório e armá-la e treiná-la. Em Petrogrado eram 4.000 combatentes, comandadas por Antonov-Ovseenko, e em Moscou 3.000 por Gregory Frunze[7], coordenados por Aleksandr Gavrilovicj Schliapnikov[8]
“O Exército Vermelho só podia nascer sobre uma base social e psicológica nova. A passividade, o espírito gregário e a submissão à natureza deram lugar, nas novas gerações, à audácia e ao culto da técnica”.[9]
A conferência do Partido Bolchevique de 19 de dezembro de 1917 votou pela fundação do Exército Vermelho dos Operários e Camponeses. A seguir, o Conselho de Comissários Soviéticos aprovou esta resolução em 18 de janeiro de 1918, e em 22 de fevereiro o jornal Pravda publicou uma proclamação com o título “A pátria socialista está em perigo”, ponto de partida para a campanha de recrutamento.[10]
Um exército sem patentes
“O Exército Vermelho foi construído de cima, segundo os princípios da ditadura da classe operária. O corpo de mando foi selecionado e comprovado pelos órgãos do poder soviético e do Partido Comunista.” [11]
O Exército Vermelho não tinha uma hierarquia de oficiais, nem postos como tenente ou marechal, Lenin e Trotsky acreditavam que o comando se consolidaria, sobretudo, pela confiança dos soldados em seus comandantes, e seria assegurada pelo conhecimento, talento, caráter e experiência. Para Trotsky as “estrelas” não conferiam aos chefes nem talento nem autoridade. “A designação dos comandantes por suas virtudes pessoais só é possível se a crítica e a iniciativa se manifestarem livremente em um exército colocado sob o controle da opinião pública. Uma rigorosa disciplina pode acomodar-se muito bem com uma ampla democracia, e encontrar apoio nela”.[12]
Polêmicas teóricas e políticas para a construção do novo exército
Como não poderia deixar de ser, polêmica e discussão foi o que não faltou na construção deste Exército revolucionário. Como em todos os seus aspectos, o poder soviético enfrentou a questão militar com grandes debates. “O problema da organização do Exército Vermelho era um problema totalmente novo, jamais tinha sido colocado antes, nem sequer no plano teórico” [13].
Trotsky defendeu um exército centralizado, o recrutamento obrigatório, a utilização dos oficiais czaristas e a formação do comissariado político. Para o restabelecimento da disciplina militar reprimiu severamente a deserção e a traição. Explicou que não se podia centralizar e dirigir as forças armadas com comitês eleitos pelos soldados em meio a uma guerra civil imperialista e acabou com a guerra de guerrilha como estratégia militar, apesar de continuar utilizando-a como tática.
“A capacidade guerreira de um exército requer, sobretudo, existência de um aparelho diretivo regular e centralizado”.[14] Diferente de como acreditava que devia se dar na Insurreição onde a descentralização das ações era chave[15].
Contra suas posições, formou-se a “Oposição Militar”, que defendia: o princípio eleitoral do comando; contra a incorporação de especialistas czaristas; contra a introdução da disciplina férrea e a centralização do exército. Esta “Oposição” era formada por Bukharin, Piatakov e Bubnov, com aliados importantes como I. N. Smirnov. Bukharin que publicou no Pravda suas polêmicas contra Trotsky, mesmo durante a Guerra Civil.
Outro foco de divergência com as posições e orientações de Trotsky era o comando do X Exército, chefiado por Voroshilov, que contava com o apoio explicito de Stalin, que se recusavam a seguir as orientações do comando central. Trotsky propôs a destituição de Stalin e enviou Voroshilov a um Tribunal Revolucionário. Sverdlov intermediou a crise que se formara na dirigência bolchevique e Voroshilov foi transferido para a Ucrânia e Stalin para o Conselho de Guerra da República. Trotsky: “Considero que o tratamento favorável que Stalin dá a esta gente é um tumor muito perigoso, pior do que qualquer traição dos especialistas militares…”.[16]
A criação de um exército centralizado foi uma grande polemica afinal a tradição revolucionária, desde a Primeira Internacional, era defesa da substituição dos exércitos permanentes pelo armamento geral do povo e a eleição dos seus comandantes. A “Oposição Militar” considerava o exército centralizado a configuração de um exército do tipo imperialista e defendia a estratégia da guerra de movimento com pequenas unidades independentes atacando livremente as retaguardas do inimigo.
Trotsky explicava: “Se os perigos que nos ameaçam se limitassem ao perigo da contrarrevolução interna, não teríamos necessidade, em geral, de um exército. Os operários das fábricas de Petrogrado e Moscou podiam criar em qualquer momento destacamentos de combate suficientes para aplastar, antes de seu nascimento, qualquer tentativa de sublevação armada com o objetivo de devolver o poder à burguesia. Nossos inimigos interiores são demasiado insignificantes e lastimosos para que seja necessário criar um aparato militar perfeito, sobre bases científicas, na luta contra eles, e mobilizar toda a força armada do povo. Se agora necessitamos desta força é, justamente, porque o regime e o país soviético estão gravemente ameaçados do exterior (…) Não há outra maneira de proteger e defender o regime soviético que a resistência direta e enérgica contra o capital estrangeiro, o qual empreende, contra nosso país, exclusivamente porque este é governado por operários e camponeses”.[17] (…) “A URSS paga caro por sua defesa porque é demasiado pobre para ter um exército territorial que resultaria mais barato”.[18]
A necessidade desta centralização se demonstrava quando se deparava com um cerco de oito mil quilômetros à República Soviética, por todos os lados. Nem mesmo um exército poderoso poderia lutar em todas as frentes. Movimentar o Exército Vermelho, na linha interna, indo de uma frente à outra era a melhor estratégia. Para isso, as operações tinham que ser planejadas e os recursos controlados. O principal organizador deste operativo militar foi E. M. Sklianki, chamado por Trotsky de o “Carnot da Revolução Russa”[19].
Mas sem dúvida, a questão mais polêmica foi o trabalho com os oficiais militares especialistas e ex-czaristas. Para Trotsky, apesar de ser uma questão prática, não de princípios, ela era essencial. O próprio Lênin tinha dúvidas desta proposta, inicialmente, mas depois aderiu completamente a ela, afirmando que Trotsky construiu o comunismo “com os restos do edifício destruído da velha ordem burguesa”.[20]
Aos que continuaram se opondo a esta política Trotsky respondia: “Tal como a indústria precisa de engenheiros, como a agricultura precisa de agrônomos qualificados, também os especialistas militares são indispensáveis para a defesa”[21]
Como realmente havia risco de traições e deserções, junto a cada um destes oficiais foi colocado um “Comissário Político”, que confirmava aos operários, camponeses e soldados as ordens que deveriam ser cumpridas e não maquinações contrarrevolucionárias. Trotsky também ordenou que os familiares destes oficiais fossem feitos reféns, pois em caso de traição, toda sua família seria punida, alguns realmente traíram e foram fuzilados.
Os expurgos stalinistas
O Exército Vermelho foi constituído em base à democracia operária da Ditadura do Proletariado, por isso as polêmicas militares prosseguiram depois da vitória da guerra civil. Frunze e, depois, Tukhachevsky, os mais importantes comandantes do Exército Vermelho, elaboraram a “doutrina militar proletária” defendendo a “guerra ofensiva e de grande mobilidade”, em base a teoria da “revolução que vem de fora”, foi considerado o maior estrategista de sua época em combate de tanques o “mecanizador do Exército Vermelho”, para Trotsky, ele era capaz de avaliar “uma situação militar de todos os ângulos” (…) embora um tanto aventureiro”.
Trotsky se contrapôs a esta teoria: “A guerra se baseia em muitas ciências, mas não constitui uma ciência em si, é uma arte prática, um ofício (…) uma arte selvagem e sangrenta” (…) “Somente o traidor renuncia ao ataque, (e) somente o idiota reduz toda estratégia ao ataque”[22]. Ele tinha assimilado as vantagens táticas da defesa combinadas com necessidade da ousadia da ação ofensiva.
Com o domínio da burocracia stalinista do Estado soviético o Exército revolucionário se acabou. Stalin assim como fez com o partido, decapitou o comando do Exército, de alguns de seus mais competentes comandantes. Sacrificou os interesses da defesa soviética no altar da autodefesa da burocracia dominante. Mais de 30 mil oficiais foram destituídos, presos, enviados para gulags e fuzilados. O que custou mais de 13 milhões de mortos aos soviéticos na Segunda Guerra.
Frunze que substituiu Trotsky, em janeiro de 1925, na chefia do Comissariado do Povo para a Guerra, morreu em outubro, com 40 anos, de maneira suspeita, durante uma cirurgia. Tukhachevsky, que seria substituto natural de Frunze, foi denunciado por Radek, mentirosamente, como espião alemão, levado a julgamento nos expurgos de 1937, foi assassinado. Budyonny e Voroshilov[23] escaparam das “purgas” e uniram-se a Stalin. Fracassaram de maneira grandiosa na Segunda Guerra, o primeiro na Ucrânia, entregou Kiev e teve mais de 65 mil soldados presos, o segundo foi derrotado no Cáucaso.
O stalinismo restabeleceu as patentes, inclusive a de marechal em 1935. “O restabelecimento da casta de oficiais, dezoito anos depois de sua supressão revolucionária, atesta com igual força o abismo que se abriu entre os dirigentes e os dirigidos, e que o exército perdeu as qualidades essenciais que lhe permitiam chamar-se Exército Vermelho”.[24]
Inegavelmente Trotsky foi o construtor do Exército Vermelho que garantiu o governo Soviético. Seus ensinamentos na arte da Insurreição e da guerra são inestimáveis e válidos para serem estudados por todos aqueles que ainda visualizam a necessidade da tomada do poder pela classe operaria e a instauração de um Estado que seja dirigido pelos trabalhadores através de seus Conselhos.
[1] Victor Serge. O Ano I da Revolução Russa. A Revolução Russa. Editora Boitempo, p.265.
[2] Victor Serge. O Ano I da Revolução Russa. Editora Boitempo, p.252.
[3] E. H. Carr. História da Rússia Soviética. A Revolução Bolchevique. Vol.3, p.95.
[4] Isaac Deutscher. Trotsky, O Profeta Armado. Civilização Brasiliense, p.447.
[5] Harold Walter Nelson, Leon Trotsky y a arte de la insurreicion, 1905-1917
[6] Isaac Deutscher, Trotsky, O Profeta Armado, Civilização Brasiliense, p 473
[7] Isaac Deutscher. Trotsky, O Profeta Armado. Civilização Brasiliense, p.432.
[8] Harold Walter Nelson, Leon Trotsky y a arte de la insurreicion, 1905-1917
[9] Leon Trotsky. A Revolução Traída. O Exército Vermelho e sua doutrina. Ed. Sundermann, p.191.
[10] E. H. Carr. História da Rússia Soviética. A Revolução Bolchevique. Vol.3, p.76.
[11] Trotsky. Cómo se armó la revolución. El camino del Ejército Rojo. https://www.marxists.org/espanol/trotsky/em/rev-arm/volumen1-1918.pdf
[12] Leon Trotsky. A Revolução Traída. O Exército Vermelho e sua doutrina. Ed. Sundermann, p.149.
[13] Informe do CC ao VIII Congresso do Partido Bolchevique, março de 1919
[14] Trotsky, Comunismo e Terrorismo
[15] Los problemas de la guerra civil
[16] León Trotsky, Mi Vida, Ed. Pluma, p 346
[17] Trotsky. Cómo se armó la revolución, El Ejército Rojo, https://www.marxists.org/espanol/trotsky/em/rev-arm/volumen1-1918.pdf
[18] Trotsky. A Revolução Traída. Ed. Sundermann, p.201.
[19] Jacobino, um dos organizadores da defesa da França contra a coligação de Estados europeus.
[20] Isaac Deutscher. Trotsky, O Profeta Armado, p.457.
[21] Isaac Deutscher. Trotsky, O Profeta Armado. Civilização Brasiliense, p.434.
[22] Isaac Deutscher. Trotsky, O Profeta Armado. Civilização Brasiliense, p.515.
[23] Totalmente submisso a Stalin, apesar de sua valentia pessoal, com “falta total de talento militar e administrativo e uma visão completamente estreita e provinciana”
[24] Leon Trotsky. A Revolução Traída. O Exército Vermelho e sua doutrina. Ed. Sundermann, p.149.