qui abr 25, 2024
quinta-feira, abril 25, 2024

Viva a revolução do povo iemenita!



Repudiemos os bombardeios sauditas no Iêmen!


 

Desde o fim de março, uma coalizão de nove países, encabeçada pela Arábia Saudita, e apoiada pelo imperialismo norte-

americano e o Estado sionista de Israel, está bombardeando o território iemenita, o país mais pobre do Oriente Médio.


 

Milhares de civis morreram e a destruição avança sem pausa. As milícias huthis, apesar de seu caráter de classe burguês e seu programa teocrático, estão encabeçando um processo muito progressivo que derrubou o presidente Hadi, sucessor do ex-ditador Ali Abdullah Saleh. Agora, além disso, lideram a resistência armada contra os ataques estrangeiros que não são, senão, uma resposta contrarrevolucionaria à vitória do povo iemenita.

 

Estamos diante de um novo episódio da revolução no Iêmen e, portanto, do processo revolucionário mais geral no Magreb e Oriente Médio. Diante da agressão militar de um país mais forte e opressor contra outro mais pobre e oprimido, os revolucionários temos uma primeira obrigação: localizar-nos militarmente ao lado do país oprimido (Iêmen) e pela derrota do país opressor (Arábia Saudita e seus chefes imperialistas).



Em 2011, seguindo o rastro de outros países do Norte da África e Oriente Médio (Egito, Tunísia, Líbia e Síria), o povo iemenita protagonizou um levante contra a terrível ditadura pró-imperialista e pró-saudita de Ali Abdullah Saleh, que então controlava o país, há 33 anos.



Durante aquelas jornadas, as legítimas e reprimidas aspirações democráticas combinaram-se com o não menos ardente clamor popular para melhorar as dramáticas condições de vida. Como ocorreu em toda a região, este foi o principal motor que impulsionou as mobilizações no Iêmen.



Em novembro de 2011, para tentar conter o crescimento dos protestos, que ameaçavam seu regime político, Saleh cedeu o cargo a quem tinha sido seu vice-presidente durante 17 anos: Abd Rabbo Mansur Hadi[1]. Em janeiro de 2012, o ditador partiu para os EUA depois de obter do parlamento completa imunidade para ele, toda sua família e para qualquer servidor público de seu governo. Inclusive outorgou-se o título de “presidente honorário” até a convocação de novas eleições[2]. Este acordo foi produto de meses de negociações, patrocinadas pelo imperialismo norte-americano e europeu, em comunhão com as monarquias ditatoriais agrupadas no Conselho de Cooperação do Golfo (CCG)[3], com atuação principal da Arábia Saudita.



O déspota tinha renunciado, mas o regime ditatorial continuou em pé. Nesse momento, o imperialismo e as monarquias petroleiras do Golfo puderam concretizar a tradicional manobra de “mudar algo para que tudo continue igual”. Diante do cerco do movimento popular antiditatorial, tiveram que “sacrificar” quem tinha sido sempre um obediente lacaio (Saleh), para manter a essência do regime ditatorial e a estrutura semicolonial iemenita.



O Iêmen é o país mais pobre do Oriente Médio. Para os níveis da região, é um pequeno produtor de petróleo. Em 2013 produzia 130.000 barris por dia (0,1% da produção mundial); antes do processo revolucionário essa cifra alcançava os 440.000. Para termos uma ideia, a Arábia Saudita produz 10,3 milhões de barris por dia. Mesmo assim, a exportação de petróleo cru é responsável por 25% do PIB e representa 70% da arrecadação do governo.



Sobre um total de 24 milhões de habitantes, 50% sobrevivem em condições de extrema pobreza e um terço padece de fome crônica; 35% estão desempregados[4]; 54% são analfabetos; apenas a metade da população tem acesso à eletricidade.



No entanto, o Iêmen é um ponto muito sensível. Possui uma das margens do importante estreito de Mandeb, que comunica o mar Vermelho com o oceano Índico, sendo o principal via de comunicação marítima entre o Ocidente e a Ásia. Este é o quarto estreito em termos de volume de petróleo cru transportado, no mundo; em 2013 passaram por lá 3,8 milhões de barris diários. Isto não é pouca coisa: pela costa do mar Vermelho passa a metade da produção petrolífera mundial.



De todo modo, o que mais preocupa o imperialismo no Iêmen é sua condição limítrofe com Arábia Saudita. Este país, governado por uma monarquia teocrática profundamente reacionária, erige-se, após o Estado sionista de Israel, como o principal guardião dos interesses do imperialismo; atua como plataforma política e militar a serviço do completo domínio norte-americano da região. Não por outra razão, desde o começo do processo revolucionário no Oriente Médio, as principais potências mundiais fizeram tudo quanto puderam para que os levantes não se estendessem ao Golfo Pérsico. Nesse sentido, em fevereiro de 2011 o povo do Bahrein deu uma primeira amostra deste “perigo”, quando começou um processo de mobilizações contra a monarquia desse país. Não foi casual que os levantes do Bahrein foram sufocados rapidamente com a intervenção direta de tropas sauditas.



Neste marco, depois da saída “pactuada” de Saleh não se realizaram eleições senão um “referendo” no qual Hadi concorreu como candidato único. Desta forma, Hadi assumiu oficialmente a presidência do Iêmen em fevereiro de 2012. O próprio Saleh participou do ato de posse. Por sua vez, a então chanceler norte-americana Hillary Clinton saudou o fato como “outro importante passo no processo de transição democrática [do Iêmen]”[5].



Como era de esperar, Hadi continuou assumindo os ditados de Washington e Riad. No plano econômico, não resolveu “nem sequer atenuou” nenhum dos flagelos que açoitam o povo iemenita. No plano político também seguiu os passos de Saleh: reprimiu protestos e manteve a opressão sobre a minoria “xiita” no norte do país.



Segundo capítulo da revolução



As medidas de Hadi minaram as ilusões iniciais sobre a “transição política”. A deterioração da economia fez com que detonassem novos protestos sociais. Nesse palco convulsionado, o movimento xiita Ansar Allah [“partidários de Deus”], mais conhecidos como huthis, adquiriu muita visibilidade ao organizar, em agosto de 2014, uma série de manifestações de massa contra a decisão governamental de reduzir os subsídios sobre o petróleo e o gás natural e o consequente aumento dos preços do combustível. Esse movimento rapidamente passou a reivindicar a renúncia de Hadi. A resposta do presidente Hadi ante a nova onda de manifestações foi a repressão brutal.



Oriundos do norte do país, os huthis são uma expressão político-militar burguesa da minoria xiita no Iêmen[6]. O partido foi fundado em 1992 e atualmente assume o nome do clérigo Hussein Badreddin al-Houthi, que em 2004 dirigiu uma insurreição armada contra Saleh, principalmente na província de Saada, mas terminou sendo assassinado em setembro do mesmo ano pelo exército iemenita. Atualmente, o principal líder huthi é Abdul Malik Al Houthi. O programa que defendem é teocrático, identificado especificamente com o credo zaidí, um ramo do islã xiita quase exclusiva do norte do Iêmen. Esta crença, embora minoritária, abarca um terço da população do país. Outro fato importante: como parte da população xiita, os zaidíes sofreram historicamente inumeráveis perseguições sectárias por parte dos governos “sunitas”, servis aos interesses de Arábia Saudita e, evidentemente, do imperialismo.



A bandeira do grupo tem a seguinte inscrição: “Deus é grande, morte aos Estados Unidos, morte a Israel, maldição sobre os judeus, vitória para o Islã”. Internacionalmente admitem ter relações com o Irã e o Hezbollah. Em 2009, Issam Al-'Imad, um dos líderes huthi, admitiu que seu partido está ideologicamente influenciado pelos aiatolás iranianos[7]·.



Isto explica, entre outras coisas, o envio de centenas de combatentes huthis para lutar ao lado do regime de Assad na Síria. De fato, a entrada em cena dos huthis na Síria coincidiu com a participação mais direta do Hezbollah, em 2013[8]. Esta posição também os enfrenta o Estado Islâmico (EI) e Al Qaeda, que atua no Iêmen através do grupo Ansar al-Sharia. O EI, que considera aos zaidíes como “hereges”, declarou em abril: “chegamos ao Iêmen, com homens famintos de vosso sangue, para vingar os sunitas e recuperar as terras que foram ocupadas”[9]. Por sua vez, os huthis mandaram reforços ao Iraque para combater ao EI junto às milícias xiitas comandadas pelo Irã. Quanto a Al Qaeda, o confronto se limita ao território iemenita, onde Ansar al-Sharia controla partes do sul do país e realiza frequentemente atentados com bombas em Sana, capital do Iêmen, e outras cidades controladas pelos huthis.



O ex-ditador Saleh sempre combateu os huthis. Embora de maneira intermitente, existem confrontos entre ambas as forças, no mínimo, desde a década de noventa. No entanto, a luta intensificou-se em 2003, depois da invasão norte-americana no Iraque. Em junho do ano seguinte, como mencionamos, o clérigo Husein Badreddin Al-Houthi lançou uma ofensiva contra o governo iemenita para “defender sua comunidade [xiitas zaidíes] contra a discriminação”.[10] A insurreição continuou de maneira descontinua até alcançar um frágil cessar-fogo em 2010. No ano seguinte, quando começou o processo revolucionário regional, os huthis aderiram ao movimento geral e retomaram novamente a luta contra Saleh. No meio dos protestos, chegaram a controlar Saada e estenderam sua influência às províncias vizinhas. Durante os protestos de 2011, os huthis chegaram a participar da chamada “Conferência do Diálogo Nacional”, que supostamente comandaria a “transição” e a redação de uma nova constituição nacional. No entanto, romperam com esse organismo depois de recusar o acordo proposto pelo CCG em novembro de 2011, que incluía a imunidade para o ex-presidente Saleh e o estabelecimento de um governo de coalizão[11].



Nesse momento, os huthis já eram uma força considerável. Segundo estimativas, até 2009 suas fileiras contavam com aproximadamente dez mil combatentes. Atualmente, alguns relatórios afirmam que alcançariam mais de cem mil efetivos, entre combatentes e simpatizantes[12].



O conflito cresceu em setembro de 2014, quando as milícias huthis tomaram a capital e pouco depois capturaram Al Hudeida, uma cidade estratégica para o acesso ao mar Vermelho. As forças armadas dividiram-se: uma parte aderiu aos huthis; outra se manteve fiel a Hadi. Em poucos dias, os rebeldes tomaram não só a sede da televisão estatal, o Banco Central e os Ministérios, senão também os principais quartéis. A única resistência real à tomada da capital veio do partido Islah (ligado à Irmandade Muçulmana) e algumas brigadas da Al Qaeda.



Em janeiro de 2015 aumentaram seu controle em Sana, conseguindo tomar do palácio presidencial, outros edifícios governamentais, além da principal estação de rádio. Hadi foi forçado a renunciar e os huthis instauraram um novo governo em sua substituição[13].



Não obstante, em fevereiro Hadi conseguiu fugir de sua detenção domiciliar e recuou de sua renúncia ao cargo. Assentou-se em Adén, importante porto e cidade do sul, onde declarou que resistiria ao governo “ilegítimo” huthi.



A ofensiva insurgente não parou na capital e foi avançando rumo ao sul. Em março, junto à capital da província de Lahech, próxima a Adén, caiu em suas mãos a estratégica base militar norte-americana de Al-Anad. Neste quartel encontravam-se, até poucos dias, militares norte-americanos que se encarregavam da formação das tropas iemenitas em sua “luta contra o terrorismo” e desde onde supervisionavam os ataques com drones – que realizam há anos – em diferentes pontos do país. No entanto, no momento da chegada das milícias huthis, nenhum militar estrangeiro encontrava-se naquela base. Em 21 de março, Washington tinha iniciado a retirada das forças especiais que operavam no país.



Depois da queda de Lahech, o ministro de Defesa do governo huthi anunciou a captura do ministro de Defesa do ex-governo de Hadi, o general Mahmud al Sobeihi. Outros altos comandantes das tropas leais a Hadi tiveram a mesma sorte.



Os rebeldes huthis continuaram seu avanço militar ao sul. Estando a poucos quilômetros de Adén, chegaram a bombardear o local onde Hadi estava refugiado. Em 25 de março, ante a eminência de sua captura, este decidiu fugir rumo à Arábia Saudita, não sem antes pedir uma “intervenção militar” contra os rebeldes “para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais”.



A queda de Hadi representou uma vitória para o povo iemenita. Após a saída “negociada” do ditador Saleh em 2012, as massas de Iêmen cercaram a seu sucessor, que não só perdeu o poder senão que teve que fugir do país para não cair em mãos de uma insurreição armada.



Este é um fato tremendamente progressivo, que mostra não só que as revoluções no Oriente Médio não foram “derrotadas”, como afirma a imprensa burguesa e faz coro o resto da “esquerda”, senão que é um incentivo fortíssimo para o processo revolucionário que, com altos e baixos, e contradições, se desenvolve em toda a região.



Este fato transforma aos huthis em uma direção “progressiva”? De forma alguma. Já nos referimos a seu caráter de classe e a seu programa. Além disso, diversos analistas coincidem em que existiria um pacto entre este “partido-exército” e oficiais leais ao ex- ditador Saleh, respaldado política e materialmente pelo Irã.



Mas aqui se expressa a contradição deste processo tão progressivo: a ofensiva huthi (um partido burguês com programa teocrático), conseguiu capitalizar a maior parte do mal-estar popular contra Hadi, especificamente diante da falta de resultados tangíveis da “transição democrática” e, sobretudo, ante as medidas particularmente odiosas como o aumento dos preços dos combustíveis, em um país no qual a metade da população sobrevive na miséria.



Uma vez mais, a dramática ausência de uma direção revolucionária e de um peso social forte da classe trabalhadora organizada permite que uma direção burguesa e reacionária (os huthis) encabece um processo progressivo (o ódio das massas contra os governos ditatoriais e entreguistas de Saleh e seu sucessor Hadi).



A intervenção militar saudita com o apoio dos EUA e de Israel



Quando da fuga do sucessor de Saleh, os huthis tinham tomado mais da metade do país, incluída a capital, Sana. A queda de Hadi (homem do imperialismo e dos sauditas) desatou os alarmes das reacionárias monarquias do Golfo, sobretudo da Arábia Saudita, que sempre considerou o Iêmen seu “quintal”. A contrarrevolução não podia deixar impune aquela conquista revolucionária.



Em 26 de março, a Arábia Saudita começou uma ofensiva aérea sobre o Iêmen. A operação foi denominada “Tormenta da Firmeza”. Os EUA respaldaram os ataques e confirmou seu apoio logístico e de inteligência à intervenção. O mesmo fez Israel. Da ofensiva militar participam os Emirados Árabes, Kuwait, Bahrein, Catar, Jordânia, Marrocos e Egito. O Irã, aliado dos huthis, pede o cessar imediato das hostilidades.



Os rebeldes huthi consideraram os bombardeios uma declaração de guerra contra o Iêmen. Seus porta-vozes pediram voluntários “para lutar contra o invasor”, que suspeitam que possa iniciar operações terrestres a qualquer momento[14]. De fato, Riad, que conta com o apoio de seus sócios do CCG, a exceção de Omã, mobilizou 150.000 soldados na fronteira e dispõe de uma centena de aviões de combate. O embaixador saudita nos EUA, Adel al Jubeir, justificou a agressão dizendo que a mesma era para “proteger e defender ao Governo legítimo” de Hadi. O mesmo diplomata assegurou dias atrás que: “O reino [saudita] e seus aliados comprometem-se a defender a legitimidade no Iêmen e a evitar que a milícia aliada ao Irã e ao Hezbollah controle o Iêmen”.



O caráter da intervenção é duplamente reacionário: em primeiro lugar, trata-se do ataque de um país gendarme do imperialismo contra um país historicamente oprimido; em segundo lugar, surge como resposta contrarrevolucionária a um avanço da revolução iemenita e, portanto, de toda a região.



Não se dispõe de cifras exatas sobre a quantidade de mortos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou em 12 de junho que 2.584 pessoas tinham morrido e 11.065 feridas durante o conflito[15]. No entanto, outras fontes falam no dobro de mortos. A OMS também informa que 16 milhões de iemenitas foram afetados pelos bombardeios e confrontos. Por outra parte, cerca de 330.000 pessoas foram deslocadas para o interior do país.



Nossa posição



O confronto militar é claro: de um lado, existe uma coalizão de países liderada pela monarquia saudita, patrocinada pelo imperialismo, reforçada pelo odiado Estado sionista de Israel, que está bombardeando o país mais pobre da região; de outro, o povo iemenita, que, igual a seus irmãos de outros países do Norte da África e do Oriente Médio, está protagonizando um processo revolucionário que, até agora, derrubou dois ditadores pró-imperialistas e pró-sauditas. Mais sintético ainda: um país pobre e oprimido, no meio de uma revolução, está sendo atacado por outro historicamente mais forte e opressor.



Diante deste confronto, nossa posição é categórica: estamos incondicionalmente pela vitória militar dos iemenitas (dirija quem dirija a resistência) e, portanto, pela derrota dos invasores sauditas. A LIT-QI declara sua solidariedade total com o povo iemenita e, ao mesmo tempo, chama todas as forças revolucionárias e democráticas a cerrar fileiras em torno da resistência armada iemenita. Esta é uma tarefa anti-imperialista de primeira ordem e inevitável.



Isto não significa, evidentemente, expressar nenhum tipo de apoio político ao partido huthi, que como analisamos, é uma organização burguesa, reacionária e teocrática.



É necessária e possível, neste momento, uma política de unidade militar com os huthis em torno de algo muito concreto: a defesa da soberania do Iêmen. Mas esta unidade militar não pode ser dada senão no marco da mais absoluta independência política, pois pelo seu caráter de classe, os huthis terminarão traindo a causa, mais cedo ou mais tarde.



A luta nacional e antiditatorial do povo iemenita deve, no marco de seu próprio curso, superar a direção huthi. Esta é e será sempre inconsequente. A posição dos revolucionários/as em um conflito desta natureza deve ser forjar, no calor do confronto concreto, uma direção política capaz de mobilizar a classe trabalhadora e todos os setores populares para que assumam a completa condução do processo. E esta direção revolucionária, por sua vez, deverá propor como saída, um programa socialista que indefectivelmente parta dos problemas democráticos mais sentidos, começando pela derrota dos agressores estrangeiros.



A mais ampla unidade de ação contra o imperialismo, a Arábia Saudita e Hadi deve ser combinado com a mais determinada independência de classe. Tal é o caminho para conquistar a libertação nacional e, no mesmo processo, a libertação social do povo iemenita. Um triunfo no Iêmen contra o imperialismo e seus agentes será um poderoso reforço para a revolução em toda a região. Essa deve ser nossa meta.



Secretariado Internacional

São Paulo, 24 de junho de 2015.



Tradução: Rosangela Botelho



[1] http://www.rtve.es/noticias/20111123/saleh-se-convierte-cuarto-dictador-arabe-caer-tras-firmar-su-salida-arabia-saudi/477417.shtml. Em junho de 2011, Saleh foi gravemente ferido por um ataque que o forçou, de fato, a afastar-se do poder e viajar para a Arábia Saudita se submeter a tratamento médico.

[3] O CGC está formado pelo Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

[4] Durante a Guerra do Golfo, em 1990, mais de um milhão de trabalhadores iemenitas emigraram para a Arábia Saudita em busca de emprego.

[6] Os xiitas representam 47% da população, enquanto os sunitas alcançam 53%.

[7]  http://mesi.org.uk/ViewNews.aspx?ArticleId=3442

[8] http://www.jpost.com/Middle-East/Report-Yemen-Houthis-fighting-for-Assad-in-Syria-315005

[9] http://www.zocalo.com.mx/seccion/articulo/estado-islamico-esta-en-yemen-y-acabara-con-rebeldes-chiitas-1430083527

[10]http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/7379929.stm

[11] http://www.crisisgroup.org/en/regions/middle-east-north-africa/iraq-iran-gulf/yemen/154-the-huthis-from-saada-to-sanaa.aspx

[12] http://www.crisisgroup.org/en/regions/middle-east-north-africa/iraq-iran-gulf/yemen/154-the-huthis-from-saada-to-sanaa.aspx

[13] http://internacional.elpais.com/internacional/2015/01/22/actualidad/1421950287_813690.html

[14] http://internacional.elpais.com/internacional/2015/03/26/actualidad/1427327690_787380.html

[15]  http://www.dw.com/es/yemen-ocho-muertos-en-ataque-contra-familia-de-expresidente/a-18515725

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