No dia 28 de abril fez três anos do desaparecimento de Carolina Garzón, companheira militante do Partido Socialista dos Trabalhadores da Colômbia. Ela desapareceu em
Quito, Equador e passados três anos não há nenhum avanço nas investigações para sabermos de seu paradeiro e o que motivou seu desaparecimento. Tanto o Governo do Equador (Rafael Correia) como o da Colômbia (Juan Manuel Santos) tomaram uma postura política e não colocaram os recursos nem as ferramentas necessários para aprofundar a investigação, pelo contrário ficaram quietos, e até maltrataram aos familiares dos desaparecidos acusados de “politiqueiros” e de mentirosos.
Carolina é vitima deste sistema onde o dinheiro tem mais valor do que qualquer vida, onde se luta para que os sonhos não sejam roubados, onde os trabalhadores dão a vida dia-a-dia para sobreviver, onde as mulheres são o alvo fácil em qualquer lugar da sociedade. Um mundo com governantes executores e cúmplices da exploração, da opressão, da fome, da miséria e da destruição. Carolina é uma companheira que lutava para mudar o mundo, que lutava por um mundo socialista, sem exploração, nem opressão para que de uma vez por todas os trabalhadores sejam os que governem. Ela é uma a mais dos tantos que este sistema engole, mas sua voz se converte em combustível para avivar o fogo, esse que quando saímos todos os dias para lutar por nossos direitos e por mudar o mundo se faz mais gigante, é como um punho que cresce para bater com mais força ao sistema capitalista que todos os governantes, empresários, e burgueses sustentam para se manterem no poder.
Carolina Garzón, sempre estará presente a cada luta, em cada jovem mulher, em cada trabalhador, em cada militante que dá sua vida por mudar a realidade, e estará sempre, inclusive quando o amanhecer for da cor vermelho, tão vermelho como o sangue da revolução.
Tradução: Rosangela Botelho