sex mar 29, 2024
sexta-feira, março 29, 2024

A natureza da Segunda Guerra Mundial [Parte III]

Nesta terceira parte do artigo, abordaremos as guerras de libertação nacional que se desenvolveram nos países ocupados pelas potências do Eixo, especialmente pela Alemanha e pelo Japão.

Por: Alejandro Iturbe

Foram guerras de resistência ao ocupante que subjugava a soberania nacional da totalidade ou de parte do território nacional. Desenvolveram-se em vários países e foram utilizados vários métodos de combate, embora, devido às condições em que se realizava essa luta, tendiam a predominar táticas de guerra de guerrilha ou os atentados urbanos. Além disso, em muitos casos se combinaram com a guerra interimperialista que analisamos na primeira parte do artigo. É impossível para nós, na extensão deste material, analisá-las todas em profundidade. Portanto, nos limitaremos às mais significativas.

A guerra chino-japonesa

Esse conflito bélico começou antes da Segunda Guerra Mundial, em 1937, e continuou até 1945, quando o Império Japonês se rendeu aos Aliados, em setembro de 1945.

O imperialismo japonês sempre aspirou anexar vários territórios chineses, especialmente nas costas marítimas e nas regiões mais ricas do interior. A China, por sua vez, vinha de um extenso conflito interno entre o governo republicano nacionalista do general Chiang Kai-shek e o exército comunista de camponeses liderado por Mao Tsé-tung. A superioridade do armamento japonês era muito grande.

Os japoneses já haviam anexado a península coreana (ao sul) em 1910. Invadiram a Manchúria (nordeste da China, na fronteira com a Sibéria Russa) em 1931 e a dominaram totalmente em 1937. A intenção do Japão não era administrar diretamente os territórios, mas criar Estados fantoches com governos locais subordinados. Até 1941, o conflito era limitado a ambas as nações, exceto por uma pequena colaboração de pilotos soviéticos, em 1937, e americanos, em 1940 (os Tigres Voadores).

É importante destacar que, já em 1940, a expansão japonesa havia sido contida graças aos duros combates do exército republicano na defesa das cidades, por um lado, e à perseguição permanente realizada pelas forças lideradas por Mao, nas regiões rurais, por outro. Ao mesmo tempo, muitas vezes, o exército central chinês e o exército de Mao se enfrentaram entre si.

Porém, após o ataque à base dos EUA de Pearl Harbor, no Havaí (7 de dezembro de 1941), os Estados Unidos e a Grã-Bretanha declararam guerra ao império japonês e o governo chinês se juntou aos Aliados. Pouco depois, o Japão ocupou Hong Kong (até então colônia britânica).

Nesse contexto, a guerra de libertação dos territórios chineses se combinou com a guerra interimperialista do Pacífico oriental. Os Estados Unidos começaram a enviar armas e suprimentos e a treinar oficiais do Exército de Chiang Kai-shek, o que melhorou sua capacidade militar e lhe permitiu começar a lançar algumas ofensivas. Além disso, as tropas chinesas participaram da recuperação da Birmânia, juntamente com os britânicos e os americanos (1944).

Uma ajuda que, é óbvio, nunca receberam as forças de Mao. Para o imperialismo estadunidense, a tarefa imediata era derrotar o Japão. Mas também tratava de fortalecer estrategicamente Chiang diante da luta que viria no futuro. Outro elemento nesse aspecto é que, em 1942, embora Chiang tenha sido nomeado comandante-chefe dos Aliados na China, estes nomearam um general estadunidense como chefe de operações militares para contrabalançar sua “fraqueza no combate aos comunistas”.

A verdade é que o imperialismo dos EUA deixou que o custo da luta contra os japoneses na China (com muitíssimas baixas) fosse do povo chinês, e se concentrou na guerra pela reconquista das ilhas e outros territórios do Pacífico (como a Coreia).

A guerra terminou quando o Império Japonês se rendeu aos Aliados, depois que duas bombas atômicas lançadas pela força aérea estadunidense destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Aí começa outra história: a luta entre as forças de Chiang e de Mao, à qual nos referiremos em um próximo artigo.

A Resistência

Em anos recentes, a série La Casa de Papel trouxe de volta a belíssima canção italiana Bela Ciao e sua referência à Resistência. Esse nome é usado como denominação geral para a luta que desenvolveu um conjunto de movimentos de diversas origens, em diferentes países, contra a ocupação das tropas do regime nazista e de outros países.

Foi uma luta heroica que foi realizada em condições muito difíceis: na mais rigorosa clandestinidade, refugiados em montanhas ou em lugares isolados, com grande inferioridade de armamentos e com o risco permanente de seus membros serem presos, torturados e assassinados. Por isso, seus métodos foram centralmente defensivos e atemorizadores: ações de guerra de guerrilhas, rápidos ataques urbanos contra objetivos e, também, tarefas de espionagem.

Embora interviessem setores burgueses antinazistas (como as Forças Francesas Livres do general De Gaulle), o peso central da Resistência foi de setores proletários e populares, com uma influência majoritária dos partidos comunistas, mas com a participação de outras forças de esquerda, como os trotskistas.

Itália

Na Itália, eram conhecidos como partigiani (ou partisanos) e foram especialmente ativos no norte do país, a região mais industrializada. Sua luta se desenvolveu contra o regime fascista de Benito Mussolini. Alguns historiadores consideram que começou a surgir na década de 1920, depois da ascensão do fascismo. A partir de julho de 1943 também lutaram contra as tropas alemãs que haviam entrado para apoiar o Duce. Estima-se que 300.000 pessoas participaram da luta dos partisanos, incluindo cerca de 35.000 mulheres.

A partir de julho de 1943, após o desembarque das tropas aliadas na Sicília, e, especialmente desde setembro de 1943 (desembarque em Salerno), a guerra de libertação travada pelos partisanos se combinou com a guerra interimperialista no país. As tropas aliadas forçaram as do Eixo a retroceder para o norte, mas sua ofensiva foi interrompida no centro do país pela Linha Gustav que tinha montado o Eixo. Depois de várias ofensivas aliadas, essa linha foi quebrada em maio de 1944. Começou a chamada Marcha sobre Roma, enquanto as tropas do Eixo recuavam para defender a capital do país. Finalmente, as tropas aliadas entraram em Roma em junho de 1944 sem encontrar resistência, já que os nazistas a declararam “cidade aberta” e, em um claro acordo com o comando dos EUA, foram autorizadas a fugir para o norte, na direção da Áustria.

Não foi apenas um acordo para evitar baixas. Mais uma vez o imperialismo estadunidense agia estrategicamente: os partisanos haviam se fortalecido muito no norte do país e, após a queda do regime de Mussolini, eles já controlavam numerosos povoados e localidades. Por um lado, o comando dos EUA queria consolidar um poder em Roma. Por outro, esperava que as tropas nazistas em sua fuga o ajudassem a “limpar” o norte do país de partisanos ou, pelo menos, que enfraquecessem sua força.

Por sua parte, após a queda de Roma, Benito Mussolini fugiu com os alemães para Milão, onde passou a ser “chefe” de um Estado fantoche dos nazistas. Sob uma pressão insustentável de diversos flancos (por parte dos aliados e dos partisanos), as tropas francesas tomam Milão em abril de 1945. Mussolini tenta fugir disfarçado para a Suíça, mas é capturado por forças partisanas e fuzilado em 27 de abril, junto com sua amante Clara Petacci. Um fim justo para esse sinistro ditador.

Aqui começa outra história: a traição do Partido Comunista Italiano (PCI) que, pela orientação de Stalin, obriga os partisanos a entregar as armas e passar a apoiar a reconstrução da república e da economia burguesas.

França

A parte principal da França, incluindo Paris, estava ocupada pelas tropas alemãs desde meados de 1940, o que, no sul do país, permitiu a instalação de um governo francês colaboracionista conhecido como “regime de Vichy” [1].

Os membros da Resistência francesa eram conhecidos como maquisards ou simplesmente “maquis”, uma palavra francesa que designa áreas montanhosas, onde esses combatentes se escondiam para atacar de surpresa.

Considera-se que havia cerca de 30 movimentos de maquis que atuavam com bastante autonomia, ainda que tivessem maior coordenação a partir de 1943. Combateram não apenas a ocupação alemã, mas também o regime liderado no sul pelo marechal Pétain. O mais conhecido deles foi o dos “maquis de Vercors”, um maciço nos Alpes ocidentais, perto da cidade de Grenoble.

Os maquis se concentravam em uma tarefa de assédio e desmoralização das tropas de ocupação, de destruição de ferrovias e trens de transporte alemães da região dominada pelo regime de Vichy, além de realizar tarefas de espionagem e coleta de informações sobre o inimigo. Uma parte dos membros da Resistência francesa agia clandestinamente nas cidades mais importantes do país, atormentadas não apenas pelos ocupantes, mas pelos muitos agentes colaboradores franceses.

Havia vários milhares de maquis em todo o país. Neles coexistiam grupos ligados ao governo francês no exílio (Londres), chefiados pelo general Charles De Gaulle, com uma maioria de movimentos de composição proletária e popular, com forte influência do Partido Comunista Francês (PCF). Esses grupos se fortaleceram a partir de 1941 com o influxo de numerosos guerrilheiros espanhóis (que haviam levantado as frentes de resistência em seu país) com grande experiência nos combates [2].

Após o desembarque e invasão da Normandia (dia D), em junho de 1944, essa guerra de libertação e guerra interimperialista se combinaram profundamente. As tropas aliadas obrigaram os nazistas a recuar e os maquis realizaram seu trabalho de intimidação com ataques guerrilheiros de avanço, bem como tarefas de espionagem e, também, com combates de “limpeza” de pequenas unidades alemãs restantes. O símbolo dessa combinação foi o triunfo representado pela libertação de Paris em agosto de 1944 e a celebração popular desse triunfo.

A historiografia imperialista (e a francesa em particular) reivindicam o papel desempenhado pelos maquis na luta contra os nazistas. Mas tentam criar a lenda de que o principal peso da Resistência francesa foi exercido pelas forças do Exército Livre Francês lideradas por De Gaulle, apoiadas pela maioria dos franceses, e que os outros movimentos cumpriram um papel secundário.

Um livro muito interessante do historiador inglês Robert Gildea, Lutadores na sombra (Fighters in the shadow), desmonta esse mito de uma maneira muito documentada. Nesse livro, o autor demonstra, em primeiro lugar, que houve um grande número de burgueses e pequeno-burgueses franceses que colaboraram com os nazistas (não “apenas um punhado de miseráveis”, como dizia De Gaulle); segundo, que o peso principal da Resistência francesa estava nos ombros dos movimentos que influenciavam o PCF e outras organizações de esquerda e, terceiro, que nela (na Resistência) desempenharam um papel muito importante não apenas os combatentes espanhóis, mas também judeus da Polônia e da Romênia.

Por fim, o papel central que os maquis de esquerda tiveram na libertação de Paris, não apenas “limpando-a” de tropas alemãs e de funcionários nazistas, mas também se vingando justamente dos parisienses colaboracionistas: “O papel dos comunistas também foi muito importante, especialmente durante a libertação de Paris ”[3].

Assim como já expressamos para a Itália, aqui também começa outra história: a da traição orientada por Stalin, o stalinismo e o PCF de apoiar a reconstrução de um governo burguês na França liderado pelo general De Gaulle.

Grécia

Menos conhecidos do que os da Itália e da França, na região dos Balcãs (sudeste da Europa) desenvolveram-se heroicos movimentos de resistência diante das duríssimas e sangrentas condições de ocupação impostas pelas tropas e autoridades do Eixo.

A Grécia esteve sob uma ocupação dividida em três zonas, controladas pela Alemanha, Itália e Bulgária. O povo sofreu terríveis dificuldades: mais de 300.000 civis morreram de fome e milhares mais de represálias, enquanto a economia do país estava em ruínas. Nesse contexto é formada a Resistência grega, um dos movimentos de resistência mais efetivos da Europa ocupada, que lançava fortes ataques contra as forças de ocupação e que criou extensas redes de espionagem.

Um destaque é a revolta na cidade de Drama, iniciada em 28 de setembro de 1941, que rapidamente se espalhou por toda a região da Macedônia. A revolta foi sufocada pelas tropas búlgaras, que executaram cerca de 15.000 gregos nas semanas seguintes, enquanto aldeias inteiras foram saqueadas e metralhadas.

Poucos gregos colaboraram com os nazistas e com o Eixo. A maioria adotou uma hostilidade passiva, mas uma importante minoria se juntou à Resistência. Numerosos gregos fugiram para as colinas e um movimento partisano foi organizado. A principal força era o ELAS (sigla em grego da Frente de Libertação Nacional), braço militar do EAM (Partido Comunista grego). Havia também organizações de resistência nacionalista de direita: a EDES (Liga Grega Nacional Republicana), dirigida por um ex-oficial do exército grego.

Houve enfrentamentos entre as duas organizações, especialmente em 1943, já que o EAM afirmava que o outro bloco havia colaborado com os ocupantes. Após a rendição da Itália, no final de 1943, os alemães reagruparam suas forças e começaram a atacar os dois grupos, mas depois evidentemente se concentraram em tentar destruir o EAM e o ELAS. Há provas de que, nesse momento, a EDES fez um acordo com os alemães [4].

As tropas alemãs deixaram a Grécia no início de 1944. Os Aliados enviaram tropas britânicas para controlar o país. Em fevereiro as autoridades britânicas assinaram com ambas as organizações o Acordo de Plaka. Teve o aval implícito de Stalin, que assim começava a atender aos critérios acordados com as potências aliadas na Conferência de Teerã (novembro de 1943), que logo seriam aprofundados nas conferências de Yalta e Potsdam. A maioria do Partido Comunista Grego, no entanto, rejeitou o acordo e lançou as bases da guerra civil grega, que começou em dezembro de 1944 e se estenderia até 1949. Uma questão que abordaremos no segundo artigo desta série.

Iugoslávia

Em abril de 1941, o Reino da Iugoslávia foi invadido pelas tropas do Eixo e desmembrado. Criaram o Estado da Croácia (incorporando a Bósnia-Herzegovina), sob o domínio da feroz organização fascista Ustasha; um estado fantoche na Sérvia e o resto do território é dividido entre Alemanha, Itália, Hungria e Bulgária.

Rapidamente começaram as ações de dois movimentos guerrilheiros: por um lado, os “partisanos iugoslavos”, orientados pelo Partido Comunista e apoiados pela URSS. Seu líder foi Josip Broz, conhecido como Tito; por outro, o movimento monárquico Exército da Pátria Iugoslava (os chetniks) que recebia o apoio das potências aliadas ocidentais.

Em 1943, as forças do Eixo lançaram uma série de ofensivas para destruir os partisanos e quase conseguiram. Mas, apesar dos golpes recebidos, o movimento encabeçado por Tito permanecia como uma força eficaz de combate e controlava algumas regiões menores. Como aconteceu em outros países, em alguns casos, partisanos e chetniks lutavam entre si.

Em 1944, o Exército Vermelho da URSS, que após a vitória na batalha de Stalingrado havia começado uma contraofensiva em várias direções, avançou sobre a Hungria e a Bulgária, derrotou as tropas do Eixo e assumiu o controle desses países. Pouco depois, as forças dos partisanos de Tito iniciaram uma ofensiva sobre Belgrado, na qual derrotaram não apenas as tropas do Eixo, mas também os chetniks, e assumiram o controle da cidade em setembro desse ano.

Posteriormente, com certa ajuda de tropas soviéticas, os partisanos conseguiram o controle da totalidade do território iugoslavo. Na vizinha Albânia, deu-se um processo similar liderado pela Frente de Libertação Nacional encabeçada pelo comunista Enver Hoxa. Ou seja, nessa região dos Bálcãs, a guerra de libertação nacional se combinou com a da defesa do Estado operário.

Pouco depois, a direção de Tito, apesar de ser parte do aparato stalinista dirigido de Moscou, entrou em conflito com Stalin, já que se negou a cumprir a ordem de deter o processo revolucionário e pactuar com o governo iugoslavo no exílio para reconstruir o Estado burguês. Pelo contrário, a direção de Tito definiu avançar para a construção de um Estado operário federado e rompeu com o aparato stalinista central, em 1948. Novamente, aqui começou outra história.

De modo injusto, não podemos nos deter em outras importantes guerras de libertação nacional, como as desenvolvidas na Indochina francesa (agora Vietnã, Laos e Camboja) contra a ocupação japonesa, com influência comunista e também de forças trotskistas. Após a derrota do Japão, em 1945, essas lutas se transformaram em uma guerra de libertação contra a velha metrópole imperialista.

O Gueto de Varsóvia

Queremos terminar esta parte dedicada às lutas de resistência ao domínio nazista, referindo-nos ao levante do gueto de Varsóvia, que ocorreu entre 19 de abril e 16 de maio de 1943 na capital polaca.

Após a invasão da Polônia, os nazistas, como parte de sua ideologia de “superioridade da raça ariana” e dos ataques a outros povos, enfureceram-se especialmente com os judeus que representavam mais de 10% da população do país. Esse ataque escondia, na realidade, outros objetivos: a expropriação de bens da burguesia e da pequena burguesia judaica polonesa e a repressão aos muitos judeus que militavam em organizações de esquerda.

Os três milhões de judeus primeiro foram confinados em guetos (bairros fechados que exigiam autorização para sair) e obrigados a se identificar com a “estrela de Davi”; depois começaram a ser transferidos para campos de trabalho escravo (como Treblinka e Majdanek) e finalmente assassinados massivamente nesses campos, nas sinistras câmaras de gás. Foi uma parte central do que é conhecido como Holocausto.

O maior desses guetos foi o de Varsóvia, que chegou a ter 380.000 pessoas, com um alto número de mortes por fome e doenças. Diante da intensificação das transferências para os campos de extermínio, a Organização Judaica de Combate começou a treinar e formar brigadas para começar uma rebelião. O líder do processo era Mordechai Anielewicz, um jovem militante do movimento de esquerda Hashomer Atzair.

Os nazistas e a polícia polonesa colaboracionista foram pegos de surpresa e perderam o controle do gueto. Iniciaram um cerco e cortaram a água e a eletricidade. Os movimentos de resistência poloneses tentaram cortar este cerco do lado de fora, sem sucesso.

Para acabar com a heroica resistência de seus povoadores, os nazistas incendiaram todo o gueto. Muitos sobreviventes se esconderam nos esgotos, alguns poucos conseguiram escapar ajudados pela resistência polonesa. Nesses eventos, 7.000 judeus morreram em combate e outros 6.000 se asfixiaram nos bunkers e esgotos. Os 40.000 sobreviventes foram enviados para os campos de extermínio.

Quisemos resgatar essa parte da melhor tradição de luta do povo judeu: sua militância nas organizações de esquerda e sua luta heroica contra o nazifascismo (algo que também foi expresso como vimos na luta como parte da resistência em outros países). Uma tradição totalmente oposta à realidade atual da política do Estado sionista de Israel que tenta exterminar o povo palestino.

Notas:

[1] Ver a primeira parte desse artigo em https://litci.org/es/menu/teoria/historia/la-naturaleza-de-la-segunda-guerra-mundial-parte-1/

[2] Sobre este tema, é interessante ler o livro El largo viaje del español Jorge Semprún, Barcelona, Espanha: Edições Tusquets, Editorial Planeta, 1978.

[3] GILDEA, Robert. Combatientes en la sombra. La historia definitiva de la Resistencia francesa. Barcelona: Editora Taurus, 2016, e a entrevista realizada pelo jornal El País   em https://elpais.com/cultura/2016/10/07/actualidad/1475858612_013991.html

[4] WOODHOUSE, C. M.; CLOGG, Richard. The Struggle for Greece, 1941-1949, Ivan R. Dee, ed. (2002)

Tradução: Tae Amaru

Confira nossos outros conteúdos

Artigos mais populares