sex mar 29, 2024
sexta-feira, março 29, 2024

Fórum Social Mundial de Educação na Palestina

Representando a CSP Conlutas, o companheiro Dirceu Travesso esteve participando das atividades do Fórum Social Mundial de Educação na Palestina, junto com outros companheiros e companheiras do Brasil do MOPAT (Movimento Palestina para Todos), da Ciranda (Ciranda Internacional de Informação Compartilhada), MST e do Comitê de Solidariedade de Santa Catarina.

A abertura, com uma marcha da qual participaram cerca de sete mil pessoas (de acordo com os organizadores) aconteceu em Ramallah, no dia 28. No dia 29, vários painéis foram apresentados em Ramallah, com a participação de representantes dos movimentos sociais palestinos e dos cerca de 300 participantes de delegações internacionais presentes.

No dia 30, aconteceram atividades em outras cidades, como Haifa, Jerusalém, Gaza, Hebron e no Líbano, além de Ramallah. E, no dia 31, a assembléia geral de encerramento do Fórum aconteceu em Ramallah.

Durante estes dias, pudemos vivenciar a realidade da ocupação da Palestina pelo Estado Sionista de Israel. Barreiras e bloqueios por todo lado. Cidades cercadas. Presença do exército de ocupação sionista controlando toda a movimentação do povo palestino. Carros com placas diferenciadas, que autorizam alguns a circular livremente por todo lado e outros com circulação restrita. Barreiras, com as pessoas sendo obrigadas a descer e passar por check points onde a política é a humilhação permanente dos palestinos. O muro, presente, atravessando, isolando e bloqueando o povo palestino em seu território. Tudo se assemelha aos bantustões, territórios isolados e controlados militarmente pela política racista do apartheid na África do Sul. E claro, a política mais dura ainda em relação à faixa de Gaza, onde os palestinos se recusam a participar da farsa das negociações que tentam montar o imperialismo e o Estado sionista de Israel.

Como neste momento, um processo de negociação, infelizmente mais uma vez aceito pela Autoridade Nacional Palestina (Fatah), e, ao mesmo tempo, o governo sionista aprova uma lei que obrigará todo descendente árabe a jurar obediência e aceitação dos princípios do Estado sionista. Ou seja, obrigar os árabes a jurar obediência e aceitação, seja da dominação e ocupação da Palestina, seja dos preceitos religiosos do judaísmo.

O objetivo fundamental da presença da delegação brasileira e do representante da CSP Conlutas foi estreitar relações com os setores que buscam de maneira coerente organizar a resistência e a luta do povo palestino pelo fim da ocupação. Para podermos intensificar, no Brasil, a campanha em solidariedade ao Povo Palestino, engajando-nos nas articulações internacionais como a BDS (Campanha pelo boicote econômico, acadêmico e cultural ao Estado sionista).

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