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sexta-feira, março 29, 2024

Defesa da Previdência e aposentadorias será organizada em plenária das centrais na segunda (12)

Acontece na segunda-feira (12), em São Paulo, a plenária unificada das centrais sindicais que vai lançar uma campanha nacional em defesa das aposentadorias e da Previdência Social. A plenária será realizada das 9h às 12h, na sede do Dieese (Rua Aurora, 957, Santa Ifigênia).

Por: CSP Conlutas

A proposta é de que participem da plenária dirigentes e representantes de entidades filiadas às centrais sindicais brasileiras para debater a situação da Previdência Social no país e organizar a campanha para defender um sistema previdenciário público, gratuito e que garanta a proteção social e os direitos de todos os trabalhadores e aposentados.

O encontro foi uma das resoluções das centrais diante da iminência de uma nova Reforma da Previdência. O tema voltou a ser destaque nas discussões do governo Temer, Congresso e também do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Todos eles têm acordo em fazer a reforma e, apesar de haver várias opções em discussão, um ponto eles têm em comum, que é dificultar o acesso dos trabalhadores à aposentadoria e reduzir os direitos previdenciários.

As propostas anunciadas até agora são alarmantes. Para atender a exigência do mercado (banqueiros e empresários), o projeto não só dificulta as regras para obter a aposentadoria – como aumento da idade mínima, do tempo de contribuição e redução do valor-, bem como ameaça até mesmo o direito à aposentadoria, pois prevê o fim da Previdência pública e sua privatização.

Leia também: Equipe de Bolsonaro prepara Reforma da Previdência e propostas significam destruição da aposentadoria

“Nesta plenária, vamos lançar a campanha em defesa da aposentadoria e da Previdência e iniciar a preparação de uma forte mobilização. Isso é urgente, pois Bolsonaro já afirmou que pretende fazer a reforma ainda no início do seu governo. Se for possível, pretende até aproveitar parte da reforma de Temer e aprovar algo ainda esse ano, se conseguir fechar acordo no Congresso. Os trabalhadores precisam ficar cientes das graves ameaças para não se deixar enganar e ir à luta para impedir esses ataques”, disse o integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.

 

 

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