qui abr 18, 2024
quinta-feira, abril 18, 2024

Repudiamos as ameaças de Bullrich

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, novamente ameaçou nosso companheiro Sebastián Romero, sete meses depois do 18D e no momento em o governo Macri está estremecido.

Por: PSTU Argentina

O governo está em um dos seus piores momentos. A vinda do FMI é repudiada em todo o país e os anúncios são de mais inflação e mais ajustes, ao mesmo tempo em que continua o curso das demissões. Macri tenta ser duro emitindo um decreto autorizando pela primeira vez, desde 1983, o uso das Forças Armadas para tarefas de “segurança interna” que recebeu um repúdio generalizado que já se expressa em mobilizações. Nesse contexto, e a quase um ano do assassinato de Santiago Maldonado nas mãos da Polícia Nacional a cargo de seu ministério, Bullrich ameaça Sebastián.

Patricia Bullrich declarou publicamente que “estão por prender o homem que atacou com o morteiro” que sabem que está “fora do país” e que, se ele acha que é uma causa política “que se apresente para declarar.” A ministra age irresponsavelmente porque sabe que a causa ainda está pendente no Supremo Tribunal de Justiça, graças ao fato de que um Recurso de Revogação foi arquivado e ela sabe disso.

Sebastián tem sua família, amigos e companheiros ameaçados, seu próprio advogado recebeu um ataque, e até mesmo ofereceram 1 milhão de pesos de recompensa por ele. Bullrich volta a atacar Sebastián para tentar desviar a atenção dos sérios problemas que tem seu governo. Eles o atacam porque representa a raiva de milhares e milhares em todo o país e que querem que Macri saia do governo.

Romero é operário e lutador, ex delegado da GM em Rosário e membro do PSTU. Foram milhares de pessoas que enfrentaram a repressão da polícia, enquanto os ladrões do Congresso votavam contra os aposentados. Ele é perseguido como fizeram com Arakaki, Ponce e dezenas de vítimas de perseguição política em todo o país.

O PSTU repudia as declarações da ministra que ratifica uma perseguição ilegítima do nosso companheiro e chama a enfrentar a política do governo nas ruas, por isso, convocamos todos para ir para as ruas se manifestar contra o decreto das Forças Armadas nesta quinta-feira 26 de julho, às 15:30 na Plaza de Mayo, bem como na quarta-feira, 1 de agosto, um ano após o assassinato de Santiago Maldonado.

A unidade mais ampla é necessária para derrotar o ajuste de Macri e acabar com a perseguição política. Fazemos nossas palavras de Sebastian:

“(…) quero enviar uma mensagem aos trabalhadores que possam ler esta carta: Não abandonemos as ruas! Nós permitamos a demissão de nossos companheiros! Não deixemos que eles nos arruínem com ajustes que nossas famílias vão pagar! Temos que nos organizar em unidade e ir para as ruas lutar contra esse governo de fome! Os dirigentes que dizem que querem enfrentar o governo têm que convocar a greve geral e se não chamam é preciso impor a partir da base!

Basta, os trabalhadores, as mulheres que lutam por direitos, os jovens e todos os setores populares temos que expulsar Macri assim como expulsamos De La Rua em 2001. Fazer assembleias com todos os companheiros em cada local de trabalho, organizar a luta. Não há outro caminho, são eles ou nós.”

Viva a luta da classe operária!

Fora Macri!

Tradução: Lena souza

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