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sexta-feira, abril 19, 2024

Argentina | Fim da perseguição a Sebastián Romero

Neste 18 de dezembro fez dois anos desde que a Reforma da Previdência foi votada. Significou ajuste contra aposentados e, portanto, contra todos os trabalhadores argentinos.

Por: PSTU-Argentina

Para realizar esse golpe, o governo teve que proteger o Congresso e reprimir ferozmente a imensa mobilização que ocorreu naquele dia. Companheiros como Sebastián Romero, Daniel Ruiz e Cesar Arakaki usaram o que tinham à mão para se defender da brutal repressão que deixou muitos feridos e detidos.

Nesse mesmo dia, os meios de comunicação de massas se colocaram como porta-voz do governo Macri e do Ministério da Segurança e utilizaram todo o seu poder de fogo contra Sebastián Romero demonizando e perseguindo o companheiro. A partir daí começou a perseguição contra Sebastian.

O Ministério da Segurança de Patricia Bullrich ofereceu uma recompensa de um milhão de pesos pela cabeça do companheiro. Apesar dessa perseguição, Sebastian se tornou o ícone daqueles dias de luta contra o macrismo. Tanto nas redes sociais, como nos locais de trabalho falam de Sebastian como um dos emblemas que marcaram a luta contra o ajuste de Macri.

Após dois anos de perseguição contra Sebastián, o governo de Macri e Bullrich deixa o poder nas mãos de Alberto Fernández. Em seu discurso inaugural, Alberto mencionou que nunca haverá perseguição indevidas ou detenções arbitrárias. Acreditamos que a perseguição que nosso companheiro sofreu nesses dois anos se encaixa muito bem na figura de perseguição indevida e é por isso que continuaremos com a campanha para que o companheiro possa retornar para sua família e companheiros. Por esse motivo, exigimos que o novo governo revogue o pedido de captura e interrompa imediatamente a perseguição contra Sebastian, que foi vítima da perseguição de Macri e Bullrich.

Continuaremos com a campanha contra a perseguição a Sebastián Romero e é por isso que convocamos um ato conjunto em 18 de dezembro e também convidamos todas as organizações políticas, sociais, estudantis, sindicais e de direitos humanos a assinar o pronunciamento contra a perseguição de Sebastian que será entregue ao novo governo no mesmo dia.

Tradução: Lena Souza

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