Não dá mais. A fome e a miséria não podem esperar as eleições. As medidas do governo parecem uma zombaria, não solucionam o desastre que armaram. Só querem chegar com alguma chance às PASO de agosto.
Por: PSTU Argentina
Macri tem que sair agora mesmo. Temos que expulsar os abutres do FMI e deixar de pagar a dívida para poder dar trabalho, salário, moradia, saúde, educação, e combater a violência machista. Tem que se tomar medidas de emergência para garantir comida e medicamentos baratos e de qualidade para todas as famílias operárias e populares.
Organizar uma Greve Ativa e dar continuidade
Ante tudo isto a CGT deixa correr. Os sindicatos do transporte dão vergonha e chamam a greve no 1º.de Maio. A Frente Sindical de Moyano, os bancários, o SMTA e as CTAs chamam para parar na terça, 30/04. Os ferroviários de Haedo, os aeronáuticos e o Subte também se juntaram.
É preciso convocar assembleias em todos os locais de trabalho para organizar. Basta de direção centrista e traidora. Tem que tomar a luta em nossas mãos. Que os sindicatos do transporte unifiquem a luta no dia 30 e cancelem a vergonhosa paralisação do dia 1º que não afeta nenhuma produção. Se a CGT não convoca, organizar-se por sindicato e/ou setor para unificar-se, como já estão fazendo.
Temos que articular com as organizações sociais, DDHH, estudantis, de mulheres e todos os afetados pelo ajuste, para que esse dia seja de luta ativa, de bloqueios de rodovias e estradas para garantir a paralisação. E não pode ser uma medida isolada, tem que fazer parte de um plano de luta até tirar Macri e o FMI.
No 1º de Maio venha com o PSTU e a LIT-QI
Se alguma coisa está evidente nas lutas atuais é que com estes dirigentes não vamos a lugar nenhum. Falta uma nova alternativa para os trabalhadores, as mulheres e a juventude. Precisamos de um partido cuja estratégia não seja somente juntar votos ou deputados, e sim organizar a rebelião, uma revolução operária e socialista em escala internacional que consiga a segunda e definitiva independência para dar uma saída de fundo a todas nossas penúrias.
Porque Macri e o FMI tem que ir embora agora mesmo. Porque a fome e a miséria não podem esperar até as eleições. E porque Cristina, Lavagna, Massa e o PJ já anunciaram que tem que fazer acordo com eles, e isso só pode trazer mais desgraças para o povo trabalhador.
Por tudo isto te convidamos a construirmos juntos um 1º de Maio operário e socialista para que os trabalhadores não paguem pela crise.
Liberdade a Daniel Ruiz e a todos os presos por lutar
Daniel Ruiz é um dirigente operário petroleiro de Comodoro Rivadavia, sua terra natal, e é dirigente nacional do PSTU. Em 12 de maio completa-se oito meses de sua prisão. Está injustamente preso por defender os aposentados, por enfrentar a repressão nas mobilizações de 18 de dezembro de 2017. É o mesmo motivo pelo qual perseguem Sebastián Romero, César Arakaki e Dimas Ponce.
Já denunciamos que não há nenhuma razão jurídica para que Daniel esteja preso. É um refém do governo de Macri e desta “justiça” patronal que libera de culpa e castigo empresários como Paolo Rocca que confessaram seus delitos enquanto mantém os lutadores detidos sem sequer terem uma condenação nem prova cabível.
Por isso este 1º de Maio também será uma jornada internacional de luta pela liberdade de Daniel Ruiz, e o fim à perseguição de Sebastián Romero, Ponce, Arakaki e todos os lutadores.
Ato Central em Buenos Aires
Quarta-feira 1/5 12.30hs – Club Premier – Campichuelo 472 CABA
Comida e bebida a preços populares
Tradução: Lilian Enck