Sindicato adere à campanha pela libertação de Daniel Ruiz

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Dirigente está preso em razão da política de perseguição do governo Macri

Por: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região

O Sindicato se soma à campanha pela libertação do dirigente sindical argentino Daniel Ruiz, preso desde setembro como parte da política de perseguição e repressão comandada pelo governo Macri. A adesão à campanha foi aprovada pela diretoria do Sindicato, na quarta-feira (19).

Para levar apoio a Ruiz, será enviada ao companheiro uma carta de solidariedade às lutas dos trabalhadores argentinos, especialmente contra a reforma da Previdência.

Assim como Sebastián Romero, Ruiz sofre perseguição política por atuar em defesa dos direitos dos trabalhadores. Para ter sua liberdade de volta, precisa contar com o apoio de organizações nacionais e internacionais.

No mesmo dia em que foi preso, o dirigente participava de uma mobilização de trabalhadores do estaleiro do Rio Santiago, contra medidas do governo Macri. Ruiz é dirigente sindical petroleiro, membro da direção do PSTU-Argentina e faz parte da Liga Internacional dos Trabalhadores (LIT-QI).

Abaixo, segue a íntegra da carta a ser enviada para Daniel Ruiz:

Caro companheiro Daniel Ruiz,

Estamos acompanhando a árdua luta que está em andamento para que você conquiste novamente sua justa liberdade. Essa prisão arbitrária é resultado do ambiente de repressão aos movimentos sociais que tomou conta da Argentina no atual governo. Defendemos que as organizações internacionais se unam para exigir a sua imediata libertação.

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (Brasil) aprovou, nesta data, todo apoio à campanha em defesa de vossa liberdade. Sua atuação à frente da luta contra a reforma da Previdência serve de exemplo para nossa categoria e merece todo nosso respeito.

No Brasil, a alteração nas regras previdenciárias, proposta pelo atual governo brasileiro e que deve ter andamento na gestão do futuro presidente, já foi fortemente combatida pelos trabalhadores.

Não podemos aceitar que policiais invadam casas e prendam aqueles que agem em nome da igualdade social. Em todo o mundo, a classe trabalhadora passa por momentos difíceis que têm de ser combatidos nas ruas e nos locais de trabalho.

Este é o valoroso papel que você e tantos outros companheiros, como Sebastián Romero, vinham cumprindo e por isso foram punidos com perseguição e sua prisão.

Qualquer governo que tente impedir o avanço de lutas sociais precisa ser rechaçado. Aqui também estamos nos preparando para enfrentar o endurecimento do futuro governo contra os movimentos sociais e populares. Assim como o povo argentino, queremos justiça social, dignidade e liberdade.

Conte conosco.

Diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região

 

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