sex mar 29, 2024
sexta-feira, março 29, 2024

Leia o Correio Internacional no. 2

Apresentação
 
Este segundo número da revista Correio Internacional (Nova Época) é publicado quando se cumprem os 70 anos do assassinato de Leon Trotsky.
 
Atualmente, numerosas organizações no mundo inteiro reivindicam-se trotsquistas (ou de origem trotsquista) e da IV Internacional. No entanto, a grande maioria delas optou pelo “caminho mais fácil”, adaptando-se ao atraso e ao retrocesso na consciência, e às consequências do colapso do stalinismo. Por isso, abandonaram (de fato ou de direito) as orientações de Trotsky e as substituíram por concepções como “radicalizar a democracia” ou “unir reformistas e revolucionários em um único partido”.
 
Da nossa parte, a LIT-QI, defender as doutrinas de Trotsky sintetiza-se na grande tarefa de reconstruir a IV Internacional, porque sem uma direção revolucionária consciente todas as heróicas lutas dos trabalhadores e das massas no mundo estarão condenadas, cedo ou tarde, ao fracasso.
 
Esta clareza no programa e na estratégia é a única base sólida que permite aos revolucionários intervir com um norte claro e com uma política correta nos processos concretos da luta de classes.
 
Hoje, após a queda do stalinismo no Leste Europeu e quando a crise econômica mundial põe em julgamento a suposta “superioridade” do capitalismo, a lembrança dessa data deve ajudar-nos a encarar os desafios que a classe operária enfrenta atualmente como a melhor homenagem que podemos render a esse grande militante revolucionário.  A atual situação mundial põe na ordem do dia questões de fundo que este número da Correio Internacional apresenta:
 
• A situação atual da Palestina, a partir do isolamento internacional cada vez maior de Israel, depois do ataque à “flotilha da liberdade”. Dedicamos especial importância à divulgação e apoio à campanha pelo boicote a Israel, na perspectiva da luta pela sua destruição e a construção de uma Palestina única, laica, democrática e não racista. Este é um tema que divide águas na esquerda mundial. Outro divisor de águas que também abordamos é a política para as direções islâmicas. Incluímos nesse dossiê uma entrevista exclusiva com o professor palestino Haidar Eid, dirigente do comitê da campanha BDS de Gaza, e um artigo do jornalista Khalid Amayreh, que vive na Cisjordânia e no qual denúncia a ação destrutiva de Israel.
 
• Continuamos com a análise da situação européia, iniciada em nosso primeiro número, a partir da aplicação dos planos de ajustes dos governos e da resistência dos trabalhadores, com artigos sobre a Espanha e Portugal frente à crise européia, que poderá abrir um novo momento na crise econômica mundial.
 
• Na seção dedicada à Atualidade, discutimos como a renúncia/demissão do general McChrystal expressa o curso desfavorável da guerra do Afeganistão para os EUA e as dificuldades que o governo Obama tem pela frente
 
• Analisamos também a onda de greves na indústria que vive a China e põe em questão o “modelo chinês”, incrivelmente aclamado por muitos setores da esquerda como uma “nova saída para o socialismo”.
 
• Na seção Países, apresentamos artigos sobre a última eleição presidencial na Colômbia e a próxima no Brasil, onde a candidatura de Zé Maria de Almeida, pelo PSTU, representa uma alternativa revolucionária.
 
• Incluímos um debate sobre a ruptura de um setor minoritário no Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT) realizado em Santos (Brasil), em junho passado, que foi acompanhado por um amplo setor da esquerda, e um artigo sobre os escândalos de pedofilia que envolvem a Igreja Católica.
 
• Finalmente, há informes sobre ações importantes para a construção da direção revolucionária, o Encontro Nacional da Corriente Roja na Espanha e a declaração da COI-CI da Argentina.
 
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