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quinta-feira, abril 18, 2024

4 anos EM LUTA pela construção de uma alternativa revolucionária dos trabalhadores

No dia 12 de novembro de 2016 foi lançado o primeiro jornal Em Luta. Era o pontapé inicial para a reorganização de militantes que queriam seguir na luta pela construção de uma alternativa revolucionária em Portugal.  

Por: Em Luta – Portugal
Apoio ativo à luta independente da classe trabalhadora 
Durante o governo da Geringonça (PS, BE e PCP) e com o crescimento da ligação da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) com o regime, foram vários os setores que se mobilizaram de forma independente e em defesa dos seus direitos. Estivemos presentes na luta dos estivadores contra a precariedade e os baixos salários. Fomos parte da construção e do apoio à greve dos trabalhadores da Autoeuropa. Estivemos na luta com os trabalhadores de call-center, motoristas de matérias perigosas, professores e funcionários públicos e ajudámos a impulsionar a luta contra as demissões no aeroporto devido à pandemia.
Com os negros e negras, mulheres e LGBTIS contra a opressão e a exploração
Acreditamos que o verdadeiro programa revolucionário considera a luta dos oprimidos parte fundamental da luta da nossa classe. E é por isso que estivemos na linha da frente na luta contra o racismo em Portugal.  Fomos parte importante da campanha por outra lei da nacionalidade. Estivemos nas mobilizações contra a violência policial no bairro Jamaica e as agressões a Cláudia Simões, pela punição dos crimes racistas contra Luís Giovani e Bruno Candé e na forte manifestação do 6 de junho em protesto contra o assassinato de George Floyd. Construímos também a luta das mulheres e dos mais oprimidos, participando da greve do 8 de março e na luta contra a violência sobre a mulher.
Construindo um programa revolucionário para Portugal 
Integrámos e impulsionámos diversas lutas da nossa classe em defesa dos seus direitos e por melhores condições de vida, pois a luta ativa é parte importante da nossa atividade quotidiana. Mas acreditamos também que é fundamental construir propostas ao redor de um programa independente dos governos e dos patrões, em enfrentamento com a União Europeia e em defesa dos trabalhadores e do povo pobre.
Para nós, este programa está em construção. E vamos dando alguns passos neste sentido. Impulsionámos a campanha Por Uma Nova Revolução em Portugal, no momento de comemoração dos 45 anos do 25 de Abril, e iniciamos agora uma nova campanha contra o desemprego e a precariedade.
Na luta internacional, porque pelo mundo somos a mesma classe
Parte importante das atividades da nossa pequena organização foi acompanhar e apoiar as lutas e os processos de mobilização pelo mundo. Impulsionamos o apoio à luta de trabalhadores em Angola, Guiné, Chile, Brasil e EUA. Participamos da importante campanha pela libertação dos presos políticos argentinos Daniel Ruiz e Sebastian Romero.
A organização internacional é condição para a vitória da classe trabalhadora. Por este motivo ajudamos a construir a Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional, presente em diversos países pelo mundo.
Soma-te a esta luta, participa do Em Luta
Quatro anos é o início de uma jornada. Consideramos que a construção por uma alternativa é um percurso que apenas iniciámos, mas é um começo fundamental para a saída estratégica da nossa classe. Pois, se muito vale o já feito, mais vale o que será. Por isso, convidamos quem nos acompanha, participa das nossas atividades e nos apoia, mas ainda não reúne conosco a somar-se também a esta luta. Vem construir conosco uma alternativa revolucionária dos trabalhadores.
 

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