Mar Abr 16, 2024
16 abril, 2024

Publicada a Revista Marxismo Vivo Nova Época Nº 3

Já se vão quase dois anos desde a publicação da última edição da revista Marxismo Vivo Nova Época, a ferramenta de divulgação teórica da LIT-QI (Liga Internacional dos Trabalhadores – IV Internacional).

Certamente, tendo transcorrido tanto tempo entre uma edição e outra, é necessário começar a encurtar estes períodos, porque o aumento e radicalização da luta de classes a nível mundial nos exige, dos marxistas, cada vez mais respostas não só políticas como também teóricas, o que é o objetivo central desta revista.

Nos últimos anos vivenciamos, junto com a crise do capital e sua tentativa de jogá-la sobre os ombros dos trabalhadores, um avanço muito grande, diríamos espetacular, da luta de classes. Se dá no Norte da Africa, no Oriente Médio, na Europa, e agora também na América Latina, com força redobrada, a partir da entrada em cena do gigante adormecido, o Brasil, país onde esta revista é editada.

A agudização da luta de classes está criando situações revolucionárias e revoluções. Por isso entendemos ser necessário abordar um debate antigo, porém muito atual: a Teoria da Revolução Permanente, enunciada por Marx e desenvolvida por Trotsky, com as atualizações e polêmicas que se seguiram.

Porém, reivindicando também que “nem só de pão vive o homem”, esta edição contém, pela primeira vez, um dossiê sobre um debate cultural.

Esperamos que não passe tanto tempo até o nosso próximo encontro. Não Passará! Nos comprometemos, então, a publicar ao menos dois números desta revista durante o ano de 2014.

Os Editores.

A Teoría da Revolução Permanente em debate

“Os dois sujeitos de Trotsky, o social e o político, faltaram ao encontro com a História, chegaram atrasados. E, no entanto, apesar desta falha, nós seguimos achando que a Teoria da Revolução Permanente é, do ponto de vista teórico, o maior achado do século.”
(Nahuel Moreno, Escuela de Cuadros, Argentina, 1984).
 
Arte e luta revolucionária

A defesa da liberdade artística sempre foi muito cara ao marxismo. No entanto é uma questão controversa que costuma gerar interessantes polêmicas. Neste dossiê reproduzimos uma destas polêmicas, que é travada entre duas professoras de Arte e militantes socialistas – Iná Camargo Costa e cecília Toledo -, em torno da possibilidade ou não, de que possa surgir uma genuina arte proletária nos marcos do Capitalismo.

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